A pipa do PT não sobe mais; Blog descasca a política do quanto mais consumo melhor de Lula e Dilma

Por Ricardo Banana
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A pipa econômica alçada aos céus pelo PT, dá sinais que não sobe mais. Para piorar, os ventos não internacionais não são favoráveis. A fórmula venceu. Jogar para cima do trabalhador, grande parte endividada, a responsabilidade de alavancar a economia não mostra mais resultado. É preciso ousar mais, ir mais longe. Resta saber se o governo, com apoio de tudo que é lado, de tudo que é partido, terá fôlego para aprovar as reformas, como a tributária, para enfim fazer a mudança estrutural do País, tão propaganda pelo Partido dos Trabalhadores.

Enquanto elas não chegam, não dá mais para ficar esperando que o cidadão, que ganha mal, vá fazer do PIB nacional algo parecido com o chinês há cinco anos atrás. Segundo o IBGE, 70% das pessoas empregadas com carteira assinada no Brasil ganham até dois salários mínimos. O nível de endividamento do brasileiro chegou a 9%. O resultado é imediato: queda no consumo.

Mesmo assim, o governo lança mão de medidas paliativas no desespero de contornar a situação. Abaixou IPI sobre automóveis, o que revelou a sede de carros novos que brasileiro tem. Em junho, foram vendidos mais de 340 mil unidades em todo País. Em Petrolina, no mesmo período, foram registrados 90632 carros soltos pelas ruas já apertadas da cidade.

Na agricultura, há poucos dias o governo Dilma anunciou um aporte de mais de 18 bilhões de reais para pequenos produtores familiares. Porém, o deputado federal e coordenador do núcleo agrário do próprio PT, Valmir Assunção, afirma que sem reforma agrária não há mudanças significativas. Milhares de trabalhadores rurais esperam por terras para produzir. No governo atual, as políticas de assentamento estão paradas até segunda ordem.

Portanto, para a pipa do PT voltar a subir, faz-se necessária muita coragem para mexer em nós da estrutura econômica brasileira amarrados pela elite nativa. Forçando esse consumismo insustentável, sobre vários aspectos, que faz o Brasil crescer em um ano e retroceder nos três seguintes, não vai nos levar a lugar nenhum. Ou melhor: levará à precarização cada vez mais acentuada das condições de trabalho e, como consequência, de vida.

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1 comentário

Gilmário Melo 11 de julho de 2012 - 13:37

Lendo vários artigos sobre o tema, espero e torço muito para que nosso país suporte toda pressão econômica que assola os mercados internacionais, já vi vários países com economia estável e que se diziam FORTES caírem na BANCARROTA. A exemplo dos EUA e Japão…. e agora muitos da Europa. Estou falando da “BOLHA ECONÔMICA”.
Vejo no BRASIL um País ainda despreparado para crescer e ser a potência tão esperada. Pois o GOVERNO não acordou para estruturar o BRASIL em diversas áreas com a velocidade desejada. Projetos estruturais de grande porte esseciais para alavancar o crescimento do país estão a passos de tartaruga, muitos correndo o risco de ficarem no caminho como tantos que já vimos, ( a burocracia aliada à corrupção não deixa acontecer ) e vermos o dinheiro púbico descer pelo ralo direto para bolsos alheios.
Fica a pergunta para reflexão: Será que o BRASIL tem LASTRO para suportar esta crise?.

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