Aécio, o golpista que virou pó; nem Anastasia o quer por perto

Por Ricardo Banana
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O senador tucano Antonio Anastasia lançou sua pré-candidatura a governador de Minas Gerais nesta segunda-feira (14) e o fato político mais relevante do evento foi uma ausência: Aécio Neves não compareceu. Com a crise do PSDB, que tornou-se uma legenda agonizante depois do golpe de 2016, Anastasia tinha decidido não concorrer ao cargo para o qual havia sido eleito em 2010 na sucessão de seu padrinho político, Aécio Neves. Mas o temor de que o PSDB vire pó no Estado, como aconteceu com Aécio, fez com que o senador mudasse de ideia.

Aécio virou pó -ou um fantasma na política brasileira. Inconformado com a reeleição de Dilma, já na noite da derrota (26 de outubro de 2014) iniciou as articulações para o golpe. O dia das apurações do segundo turno, havia sido todo de festas no ninho tucano. No apartamento de sua irmã, Andrea, sua conselheira e orientadora e agora co-réu em vários processos por corrupção, Aécio havia liderado as celebrações do tucanato que, de todo país, dirigiram-se para lá, certos da vitória. A foto do candidato estupefato com a derrota, depois do dia de comemorações é emblemática – com o amigo Luciano Huck ao fundo. (247)

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