Amupe apresenta pauta municipalista para Paulo Câmara

Por Ricardo Banana
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imagemPassadas as eleições, a Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe) está articulando uma nova reunião entre os prefeitos do Estado e o governador eleito Paulo Câmara (PSB) para cobrar dele o compromisso com o atendimento das reivindicações dos gestores. A institucionalização do Fundo Estadual de Apoio ao Desenvolvimento Municipal (FEM), aporte financeiro concedido pelo Estado para a realização de ações e obras nos municípios, é apontada como um dos pontos prioritários da pauta.

O último encontro entre os prefeitos e Paulo ocorreu no dia 15 deste mês, quando a preocupação ainda era engajar a base para eleger o candidato a presidente Aécio Neves (PSDB). Agora, com a definição do cenário político e o início do período de transição do governo no Estado, os gestores municipais pretendem apresentar a lista de demandas ao governador eleito. A agenda será marcada na próxima terça-feira (4), quando Paulo retorna da sua viagem à Itália.

Segundo o presidente da Amupe, o prefeito José Patriota (PSB/Afogados da Ingazeira), o objetivo da reunião será discutir questões que precisam ser solucionadas com “urgência”, como o financiamento do transporte de estudades, a implementação da farmácia básica, o descarte dos resíduos sólidos e, em especial, a institucionalização do FEM.

“Nós queremos que o FEM ultrapasse os mandatos para não depender da vontade dos governadores. Esse fundo é muito importante porque representa um mês a mais de FPM (transferência de recursos da União para os municípios) para investimentos. Ontem mesmo eu recebi ligação de uns dez prefeitos preocupados, porque não conseguem fechar a folha de pagamento. É uma situação sem precedentes, que resulta em demissões e salários atrasados”, afirmou.

Para Patriota o atual modelo de distribuição de recursos da União para os municípios precisa ser revisto para que se impessa a concretização de uma futura “crise federativa”. Ele ressaltou que as gestões municipais passam por “dificuldades financeiras” e são submetidas a “fiscalização permanente” do Tribunal de Contas do Estado (TCE). (JC Oline)

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