Após provocação a Manuela, parlamentares defendem segurança de Lula

Por Ricardo Banana
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A deputada estadual e pré-candidata do PCdoB à Presidência, Manuela D´Ávila (PCdoB), foi agredida verbalmente no acampamento de Curitiba, próximo à sede da Polícia Federal, onde está preso o ex-presidente Lula, por um desconhecido, eleitor de Bolsonaro, que, após a provocação, foi escoltado por agentes da PF e entrou no prédio da corporação com outros dois homens.

O homem pediu para tirar uma foto com Manuela e, quando conseguiu ficar ao seu lado, disse: “aqui é Bolsonaro 2018”. A deputada reagiu dizendo que o problema não era o seu apoio no candidato do PSL. “O problema é que ele voltou escoltado pela polícia e saiu de lá. Eu quero saber quem ele é, eu estava tentando fotografá-lo. Eles têm a obrigação de falar quem ele é. Porque senão eu posso deduzir que ele é o carcereiro, é isso?”, questionou.

“A gente tem o direito de estar preocupado com a integridade física do ex-presidente”, cobrou ainda Manuela, lembrando dos áudios que foram vazados do voo que levou Lula para a prisão. “A obrigação de identificá-lo é da polícia”, completou a parlamentar. O deputado Paulo Pimenta, líder do PT na Câmara, e o senador Lindbergh Farias endossaram a cobrança.

Pimenta destacou que eles não podem aceitar que os manifestantes que defendem a liberdade de Lula, que estão acampados no local, recebam “tratamento extremamente rigoroso, violento” da Polícia Militar e que “qualquer pessoa pode sair do prédio da Polícia Federal, vir aqui hostilizar a deputada Manuela D´Ávila e retornar para o prédio da PF acompanhada de policiais militares. Nós exigimos que essa pessoa seja identificada”, afirmou.

Assista aos dois vídeos em que Manuela denuncia a provocação e os parlamentares do PT cobram a identificação do homem:

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