Bombeiros orientam pais para cuidado com crianças nas férias

Por Ricardo Banana
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O Corpo de Bombeiros  alerta para risco de afogamento, principalmente neste período de férias, em que as pessoas procuram piscinas, rios, represas e balneários. Nesta época, é preciso redobrar os cuidados, principalmente com as crianças. De acordo com o assessor de Comunicação dos Bombeiros, major Claison Alencar Pereira, os dados estatísticos comprovam que há um aumento de afogamentos de crianças entre 0 e 11 anos no mês de julho. Em 2011, foram cinco casos em Goiás. Quase a metade do que foi registrado em todo o primeiro semestre de 2011, que teve 12 casos. Em 2012, os seis primeiros meses somaram 6 ocorrência do gênero.

 Na maioria dos casos, o afogamento ocorre quando existe um descuido momentâneo. Crianças menores de quatro anos não têm como se salvar em água, pois a cabeça é a parte mais pesada do corpo. Em um afogamento, pode acontecer perda de consciência, parada respiratória e morte. A criança, quando fica presa na água, entra em pânico e tenta lutar, inicialmente segurando a respiração. Então bebe água, vomita e não pode evitar a aspiração da água e vômito nos pulmões.

 Nem só as águas correntes são as vilãs. Crianças podem se afogar em pouca quantidade de água, como em banheiras, baldes, vasos sanitários e tanques de lavar roupa. Uma criança, mesmo que saiba nadar, pode se afogar. Portanto, deve estar sob a supervisão de um adulto, seja na praia, na lavanderia de casa ou em qualquer lugar em que haja água.

 Confira abaixo algumas dicas de segurança para evitar afogamentos de crianças:

 • O primeiro passo ao constatar um afogamento é manter a calma e ligar imediatamente para o serviço de emergência 193. O bombeiro, do outro lado da linha, está apto a orientar até a chegada da viatura.

• Nunca deixar uma criança sozinha quando estiver próxima da água.

• Crianças devem usar colete salva-vidas sempre que estiverem próximas de área de banho.

• Boias de braço não são coletes salva-vidas.

• Mantenha baldes e bacias com água fora do alcance e deixe os vasos sanitários sempre com a tampa fechada.

• Mantenha as portas dos banheiros e lavanderias sempre fechadas. Crianças em banheiras devem ser observadas a cada segundo.

• Ensine a criança a nadar após os quatro anos.

• Tenha certeza de que áreas onde as crianças nadam são seguras. Cavas, tanques de pesca e represas não são locais seguros para banhos.

• Em praias, dê preferência aos locais supervisionados por salva-vidas.

• Isole a piscina – faça uma cerca de proteção com altura mínima de 1,5m e 12cm (no máximo) entre as barras verticais. O cercamento reduz os afogamentos de 50 a 70%.

• Evite colocar brinquedos próximos à piscina. Isto atrai as crianças. Mais de 40% dos proprietários de piscinas não sabem realizar os primeiros socorros.

• Evite deixar objetos flutuantes na piscina, que acabam atraindo a curiosidade das crianças.

• Crianças devem sempre estar sob a supervisão de um adulto. 89% das crianças não têm supervisão durante o banho de piscina. 84% dos afogamentos em piscinas ocorrem por distração do adulto (hora do almoço ou após).

• Leve sempre as crianças com você caso necessite afastar-se da piscina.

• Boa parte dos afogamentos acontece em 10 segundos de desatenção, tempo, por exemplo, de pegar uma toalha.

Goiás Agora

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