Construção Civil continua alavancando economia pernambucana

Por Ricardo Banana
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A construção civil continua sendo o setor com maior taxa de crescimento na criação de empregos formais em Pernambuco. De acordo com estudo da Ceplan (Consultoria econômica e planejamento) divulgado nesta quarta-feira, o estoque de empregos do ramo em junho de 2012 foi 13,5% superior ao mesmo período do ano passado.

Isto significa um acréscimo de 18 mil vagas ao mercado. Enquanto que em junho de 2011, a área de construção civil criou 131.897 empregos, em junho deste ano, o estoque de emprego era de 149.685 mil.

O segundo setor com maior crescimento, de acordo com a pesquisa da Ceplan, foi o de serviços, com uma taxa de 6,9% seguido por serviços industriais públicos, com 3,9% de crescimento, comércio, com 3,7%, e indústria de transformação, cujo estoque de empregos cresceu 3,2%.

Estes os números, puxados pelo setor de construção civil, estão provocando o crescimento no Produto Interno Bruto (PIB) do estado, que deve fechar o ano com a média de 4,6%, quase o dobro do PIB brasileiro, cujo crescimento deverá ficar em torno 2,5%.

“Este aquecimento da construção está sendo estimulado por três fatores. O primeiro são as obras de infra-estrutura como a transnordestina. O segundo é pelo mercado imobiliário. E o terceiro são as plantas de grades industrias como a fábrica da Fiat, em Goiana”, explica Valdeci Monteiro, um dos economistas e sócios-diretores da Ceplan.

Segundo ele, outro dado importante encontrado na análise diz respeito ao rendimento médio real das pessoas ocupadas. No primeiro semestre de 2011, os recifenses tinha uma renda aproximada de R$ 1.158,68 enquanto que no mesmo período deste ano a renda passou para R$ 1.243,38, o que representa uma variação de 7,3%, maior do que a variação nacional, que ficou em torno de 4,7%.

O crescimento da produção industrial de Pernambuco também merece destaque de acordo com o economista. “Crescemos 3,9% de janeiro a maio deste ano, é o segundo melhor desempenho do Nordeste (perdemos apenas para a Bahia) e uma taxa duas vezes maior do que a brasileiro, que teve um saldo negativo de -3,4%%”, completa.

Fonte: Diario de Pernambuco

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