Cúpula da UNIVASF ignora greve dos professores e colabora com PSB

Por Ricardo Banana
A+A-
Reset

Enquanto os alunos da UNIVASF tem que enfrentar uma greve de professores, que lutam para recompor perdas salariais que podem chegar a 40%, a cupula da UNIVASF parece estar mais preocupada com o resultados das eleições municipais de Petrolina. As salas da UNIVASF, que deveriam estar cheias de alunos buscando seu futuro, serviram, no último dia 27, para fazer reuniões do PSB, que deseja lançar a candidatura do deputado Fernando Bezerra Coelho Filho para prefeito de Petrolina. Esse engajamento da direção da UNIVASF não deverá agradar muito ao Ministro da Educação Aloísio Mercadante (PT), primeiro porque o seu partido também tem candidato para as eleições municipais de petrolina neste ano e, segundo, não deve estar vendo com bons olhos os campos Universitários transformados em palcos eleitorais, em pleno período letivo.

Blog do Banana

Related Posts

4 comentários

Rodrigo 2 de junho de 2012 - 11:33

Rapaz, eu acredito que a administração, mesmo que sensível a greve, como está está sendo, levando em consideração o apoio aprovado no Conselho Universitário (CONUNI) instância máxima de deliberação da Univasf, deve continuar trabalhando, já que muitas atividades não param mesmo com a greve. Acredito que além disso, sim, a Universidade deve buscar discutir a política com as Elites Políticas Locais. Não com um grupo ou outro. É isso que vem acontecendo. Já vi a presença de outros grupos políticos na Reitoria.

Responder
Paulo 1 de junho de 2012 - 19:24

Será que eles não alugaram o espaço??? É preciso esclarecer.

Responder
Virgínia Ramos 1 de junho de 2012 - 14:23

Isso é uma notícia? Qual a relação entre a greve, cúpula da UNIVASF e eleições muncipais? Ora, a greve é contra a união (não contra uma reitoria) e proposta pelo sindicato. E pelo o que eu sei, a UNIVASF é um espaço público, que pode e deve ser usado por todos os candidatos, movimentos, etc. para discutir a vida da cidade.
Das duas uma: a) ou esta nota foi muito mal escrita (sinal de incopetência jornalistica) ou b) não há fatos, dados ou relações consistentes entre esses elementos (greve, UNIVASF, PSB) para se tornar uma notícia (sinal de incompetência jornalística), c) todas as alternativas anteriores (confirmação de incopetência jornalística).

Responder
José Netto 1 de junho de 2012 - 12:39

Cadê a documentação do encontro/reunião. Jornalismo tem que ter fotos, notícia tem que ser assinada.

Responder

Deixe um comentário