A consolidação da doação do Hospital de Urgências e Traumas (HUT) à Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf), estabelecida com aprovação do projeto na última terça-feira (19) na Câmara de Vereadores de Petrolina, foi bem recebida pela comunidade acadêmica e também pelo edil Pérsio Antunes. Ambos defendem que o ato trará grandes benefícios não apenas para a educação superior em saúde, mas para a própria população.
Segundo o representante do Diretório Acadêmico de Medicina da Univasf, Ângelo Henrique Amorim, a doação diminuirá processos burocráticos com a gestão dos recursos que serão enviados diretamente à universidade. “Isso trará crescimento em serviço, qualidade, saúde, promoção e prevenção em saúde para a população. Alem dos recursos humanos, com professores, técnicos e profissionais, a Univasf colaborará com material técnico. O tomógrafo, por exemplo, além de outros equipamentos de maior custo e que poderão ser garantidos”, destacou.
Ainda de acordo com Ângelo, dados apresentados em reunião recente com órgãos envolvidos no processo de doação mostraram que a qualidade e a quantidade do atendimento só melhorou com a intervenção da Universidade no Traumas. Mas em relação às reclamações que ainda persistem, admitiu não saber precisar quando esse processo de transição será concluído. Além disso, ele garantiu que é um “contra-senso” alegar que os serviços de urgência e emergência serão extintos – as residências de clínica médica, além de traumato-ortopedia e neurologia dependem desse atendimento. Porém alega
O edil Pérsio Antunes (PMDB) reforçou que a doação é uma medida estratégica para restabelecer às maiores esferas suas devidas responsabilidades quanto à saúde pública – processo, segundo ele, iniciada com a devolução do Hospital Dom Malan ao Governo do Estado. “Antes ele recebia R$ 620 mil por mês e hoje, é um Senhor Dom Malan, com UTI Materna, Neonatal, Cirurgia Ginecológica, atendendo bem a gestante, com humanização do atendimento. Hoje o município cuida da atenção básica e o Estado e a União da média e da alta complexidade”, destacou.
O peemedebista, que é médico, alega que por ter passado por outros hospitais de ensino atesta que a doação é um ganho para a região. “Temos que capacitar médicos com formação técnico-cientifica e humanitária, e com a universidade temos condições de angariar recursos do Governo Federal via Ministério da Educação. E isto foi o que aconteceu com o tomógrafo – perdido porque não havia sido realizado ainda convênio com município. A rede PEBA, que opera Juazeiro e Petrolina, vai continuar porque está em Lei e será incrementada a área de ensino. Ou seja: a população e os alunos vão ganhar”, enfatizou. (GrandeRioFM)
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