Em entrevista, Miguel Coelho defende presença dos assessores no Legislativo e manda Ruy Wanderley superar conflitos

Por Ricardo Banana
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O prefeito de Petrolina, Migue Coelho, concedeu entrevista ao programa radiofônico “Nossa Voz”, nesta segunda-feira, dia 4, onde comentou sobre a polêmica envolvendo o líder do governo na Casa Plínio Amorim, Ruy Wanderley (PSC) e o assessor de articulação institucional, Orlando Tolentino (PMDB) – ocorrido na semana passada, durante sessão ordinária, estremecendo os alicerces do Governo Novo Tempo.

“Eu acho que chega até ser cômico pra não ser triste, algum vereador querer dizer que o Executivo manda ou desmanda no Legislativo. Eu defendo um legislativo autônomo, executivo independente e um judiciário independente, e a presença de assessores na sessão varia muito de acordo com a pauta da própria Câmara de Vereadores”, disse Miguel Coelho, completando:

“A presença deles lá é para ajudar, pode sanar algumas dúvidas, para que o vereador possa votar tendo 100% do conhecimento daqueles projetos, tanto dos vereadores da oposição quanto da situação, para que se tenha um debate bom e transparente”.

Sobre o discurso efervescente de Ruy Wanderley, criticando a presença dos assessores na Casa das Leis, Miguel Coelho foi incisivo.

“Ele (Ruy Wanderley), ainda mais, por ser um membro da base […] e por estar como líder do governo, pode superar isso conversando com os próprios assessores que lá estão; eu acho que não precisava ter ido para a tribuna ou imprensa para reclamar disso, até por que nós somos parte de um time, um time não se reclama na arquibancada mas, sim, no vestiário”.

Durante a entrevista, o chefe do executivo, ainda, foi indagado se não seria a hora de convocar os vereadores e assessores para organizar a base política.

“A casa está muito bem arrumada até porque se observar todos os projetos que foram mandados pelo Executivo estão sendo aprovados. Então, temos visto a cidade crescer e o Executivo atinge seu objetivo de desburocratizar e ver Petrolina crescer”, disse Miguel Coelho, sem querer avaliar a postura dos vereadores e, ainda, afirmando:

“Eu tenho reuniões constantes e quase semanais com quase todos os vereadores”, disse o gestor.

Em seguida, o prefeito foi indagado pela jornalista – “O puxão de orelha vai ter?” Miguel Coelho respondeu – “Prefiro não opinar sobre isso!” (Robério Sá)

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