HDM/IMIP desenvolve projeto “QUEBRANDO O SILÊNCIO: VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER EM DESTAQUE”

Por Ricardo Banana
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A Comissão de Humanização do Hospital Dom Malan/IMIP de Petrolina está trabalhando, nesta segunda quinzena de agosto, o projeto “QUEBRANDO O SILÊNCIO: VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER EM DESTAQUE”, que tem como premissa a realização de ações educativas e de prevenção aos diversos tipos de violência contra a mulher.
A iniciativa tem como público alvo as mulheres vítimas de violência que dão entrada na unidade hospitalar, demais usuárias do serviço e profissionais, já que o HDM é a referência no atendimento em saúde para estes casos. “Sabemos que esse é um assunto delicado, que acarreta mortes frequentes em mulheres na faixa etária de 15 a 44 anos de idade, e que precisa ser tratado com mais abertura. Por isso, trouxemos essa discussão aqui para dentro do hospital”, justifica o assistente social, Tiago Oliveira.
As atividades tiveram início na segunda-feira (20) e seguem até sexta (24). Na programação, palestras sobre o tema nos diversos setores do hospital, entrega de material educativo e oficina de relaxamento. Após o encerramento haverá um momento de avaliação interna que será feito pela própria Comissão.
“O que nós queremos é orientar tanto os profissionais de saúde quanto as mulheres que vivem em situação de vulnerabilidade”, defende a enfermeira do Núcleo de Educação Permanente, Rejane Lins. Todos os dias a mídia apresenta um quadro de violência assustador. Crianças, mulheres e idosos são as principais vítimas, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS). Em alguns países, 69% das mulheres relatam terem sido agredidas fisicamente e até 47% declaram que sua primeira relação sexual foi forçada. 
O projeto acontece este mês, pois a Lei 11.340 foi regulamentada no Brasil em 07 de agosto de 2006. O instrumento legal criou mecanismos para coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher e, nesse período, em toda a América do Sul, acontecem manifestações alusivas à data. 25 de novembro marca o Dia Internacional da Não-Violência Contra a Mulher e mais ações devem acontecer, mantendo o assunto vivo por mais tempo.
Ascom

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