Inflação tem maior alta desde 1995 graças a Pedro Parente

Por Ricardo Banana
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Maior alta desde 1995, o índice oficial de inflação no país, o IPCA, teve alta de 1,26%. Considerando todos os meses, foi o maior índice desde janeiro de 2016, o que indica que o fenômeno da inflação inercial retorna de maneira consolidada, diante de um governo completamente apático. O estopim para a retomada inflacionária está sendo creditado à chamada ‘greve dos caminhoneiros’, que nada mais é que o desdobramento da catastrófica política de preços aplicada na Petrobras, sob a gestão do tucano Pedro Parente.

O fenômeno residual decorrente do caos do Parente, no entanto, são os movimentos naturais do empresariado em regime de terra econômica arrasada. A chama ‘greve dos caminhoneiros’ já terminou há mais de um mês e os preços dos ‘prejuízos’ estão sendo repassados ao consumidor agora. É a ‘oportunidade’ que criar um novo parâmetro de preços para toda a cadeia econômica, o processo clássico de inflação inercial.

“O grupo de alimentos e bebidas teve a maior variação, de 2,03% em junho, na esteira do aumento de preços observado em razão da escassez de produtos nas prateleiras. O leite longa vida, que teve alta de 15,63%, e o frango inteiro, que variou em 8,02%, registraram fortes altas em junho. A batata-inglesa, que disparou de preço nos principais centros de distribuição do país, teve alta de 17,16% em junho, após aumento de 17,51% em maio. Carnes bovinas ficaram 4,60% mais caras no período.

Segundo o IBGE, desde janeiro deste ano que o grupo alimentos e bebidas não registrava alta superior a 2%.  Como muitos alimentos ficaram retidos em bloqueios nas principais estradas dos país, centros de distribuição e supermercados ficaram sem produtos importantes da cesta básica do brasileiro. Após o fim da paralisação, houve uma corrida dos consumidores aos mercados, o que postergou por alguns dias a volta à normalidade no abastecimento.”

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