Inocêncio quer bater recorde de permanência na mesa da Câmara

Por Ricardo Banana
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Poucas semanas após ter passado por uma cirurgia de hérnia e passada uma eleição em que seu partido perdeu muitas prefeituras no Estado, o presidente estadual do PR, o deputado federal Inocêncio Oliveira (PR), se mostra bastante otimista em relação ao futuro da sigla e ao seu próprio desempenho político. Ele afirma que, dos 40 deputados federais filiados ao PR, 30 já assinaram sua recondução ao cargo que couber ao partido na mesa diretora da Câmara dos Deputados, da qual ele faz parte desde 1993.

“Eu inclusive dessa vez vou ocupar a 4ª Secretaria para que possa entrar no livro dos recordes, o Guinnes Book, porque vou ser o único parlamentar do mundo a ocupar todos os cargos da mesa diretora”, garantiu, sem esconder a vaidade.

Caso isso ocorra, Inocêncio irá sustentar ainda mais a fama de “parlamentar guardanapo”, apelido pelo qual ficou conhecido como referência ao fato de que que “sempre está na mesa”. “O pessoal diz que eu fiquei o tempo todo na mesa. Não é verdade. Eu fui líder oito anos do maior partido (na época), o PFL, onde por cinco anos fui escolhido o parlamentar mais influente do Brasil. Fui durante quatro anos vice-líder do (ex-deputado) José Lourenço (PFL-BA). Então ocupei vários cargos na Casa e não apenas os que são da mesa diretora”, listou.

Sendo um dos pernambucanos de maior tempo de vida política e destacando que ainda continuará na vida pública por muito tempo, Inocêncio curiosamente atribuiu a derrota de seu primo Sebastião Oliveira (PR) em sua cidade natal, Serra Talhada, a um “desejo de mudança” da sociedade.

“Democracia é assim mesmo. Ninguém se eterniza no poder. Há uma palavra mágica chamada ‘mudança’. Todos muitas vezes querem mudar. Você pergunta: “Por que?” E ele diz: “Só para experimentar o outro lado, ver o que é que vai fazer”, ponderou, frisando que “ninguém” fez mais obras do que ele em Serra Talhada.

No Estado, o PR elegeu este ano 17 prefeitos, 20 vice-prefeitos, 217 vereadores e 12 prefeitos em sistema de coligações. Isso representou um déficit de prefeituras para a legenda, visto que no pleito de 2008 o PR elegeu 30 prefeitos. “Houve uma perda em relação ao partido, mas com os 12 prefeitos de outros partidos que me apoiam, eu fiz mais ou menos a mesma coisa, 29 prefeitos”, argumenta.

Fonte: JC Online

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