Márcio Jandir se reúne com músicos de Juazeiro

Por Ricardo Banana
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Com muita música e poesia, o candidato a prefeito pelo Partido Verde, Márcio Jandir, se reuniu na noite desta segunda-feira (10), com a Associação dos Trabalhadores em Músicos do Vale do São Francisco. O encontro contou coma participação do candidato à vice na chapa, Osanah Setúval e do suplente de deputado, Wank Medrado. Na pauta, a valorização da cultura na cidade e as politicas públicas culturais para o município.

Márcio Jandir começou a conversa agradecendo a oportunidade de debater com a classe as questões relativas a cultura em Juazeiro. “Essa reunião foi um desejo meu. A cultura está na minha veia. Fiz teatro, música, participei da famosa Via Sacra da nossa cidade, do festival Edésio, das gincanas e sei que a força da cultura da nossa cidade pode fazer com que possamos ir além. Gostaria de agradecer a oportunidade dessa reunião que vai se repetir com todos os outros setores artísticos”, pontua.

Na conversa, Márcio Jandir relembrou o apoio dado à cultura de Juazeiro durante o governo de Jorge Khoury. “Não podemos esquecer e deixar morrer nossa história. No governo Jorge, por exemplo, a cultura tinha um grande apoio; vários livros de nossos artistas foram lançados, festivais e gincanas realizadas, além da valorização da figura de grandes nomes da nossa terra como o grande poeta Pedro Raimundo. No nosso plano de governo a cultura está no primeiro eixo, o da cidadania. Vamos resgatar e avançar e uma das principais propostas é resgatar a Fundação Cultural do Município”, garante.

Com a proposta da Fundação, Márcio Jandir pretende democratizar o acesso à cultura e promover um resgate dos ‘áureos’ tempos na cidade. “Não é saudosismo é reconhecimento. Nossa meta é ir além. Nossa cidade já teve o Ballet da Bahia na praça, a orquestra sinfônica tocando para o povo e hoje não temos nada. Nosso povo é repleto de grandes talentos. Não podemos esquecer Naldinho do Chá das 5, do precursor do gibi, Miércio Café, do grande artistas Claudio Damasceno, além , é claro, de Edésio Santos, João Gilberto, Ivete Sangalo, mas não podemos e não vamos esquecer de valorizar os nossos atuais artistas que estão batalhando para viver de sua arte e o governo não tem uma politica pública de cultura clara”.

O primeiro secretário da Associação de trabalhadores da Música, Fred Pontes, a presentou uma protocolo de intenções e sugestões para o governo e entre elas, a reativação da Filarmônica 1º de maio e a abertura da escola de Música Edésio Santos. A Associação também propôs que as ações culturais da cidade fossem debatidas com a classe artística. Márcio Jandir se comprometeu em abrir espaço para o diálogo com os artistas para que, juntos, possam ser tomadas as decisões para o setor. “A cultura é fruto do povo e é a sua riqueza e não deve e, na nossa gestão, não será imposta. Assumo o compromisso de que todas as políticas públicas de culturas a ser implantadas na cidade passará pelo debate com meus colegas artistas”.

Acelera Juazeiro

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