O Ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho, concedeu entrevista na manhã desta sexta (14) aos radialistas Geraldo Freire, Ângela Belfort e Aldo Vilela da Rádio Jornal, de Recife. Na entrevista, o ministro falou sobre diversos assuntos como as obras inacabadas da Transnordestina, Transposição do Rio São Francisco e as ações de combate a seca no sertão e aproveitou para criticar o prefeito Júlio Lóssio.
Logo de início, o ministro foi indagado pelo apresentador, Geraldo Freire, sobre uma afirmação feita pelo prefeito reeleito de Petrolina. Segundo Geraldo, JL teria dito, devido a morosidade das obras, que as obras da Transposição poderiam ser “como as pirâmides do Egito que a gente chega lá, vê e questiona: Para quê que serviu isso?”. De imediato FBC rebateu a declaração de JL. Ele disse que a obra tem um significado social e econômico muito grande para a região e que não se questiona mais o “fazer ou não fazer” a obra. Ele disse também que não se pode questionar algo que ainda não foi concluído.
E foi justamente a questão da morosidade das obras o ponto discutido. Segundo o ministro, a obra tem 400km de extensão e há, de fato pontos onde a obra não avança, mas que há outros em ritmos acelerados. “O trecho da construção dos túneis Cucas I e Cucas II, que fica na fronteira entre o Ceará e a Paraíba, já chegando no final do Trecho Norte, chegando em São José das Piranhas, na Paraíba, já estamos com mais de 50% dos túneis escavados”, comentou. Esses túneis levam a água até Assú, no Rio Grande do Norte.
Segundo Ângela Belfort, 9 dos 14 lotes ficaram completamente parados entre 2011 e 2012. Ela questionou sobre o que de fato emperrando o avanço dessas obras e de como é ela será inaugurada em 2014 se avança em torno de 7% ao ano. Segundo o ministro os contratos começaram a não cobrir a obra desde 2010 e usou como referência obras de igual grandiosidade em outros países. “Eu vou citar outros projetos no mundo. Um nos EUA no rio Colorado. 153km de canal e 56 de túnel. Quanto demorou? 21 anos”, explicou.
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