No Dia do Infectologista a UPAE/IMIP de Petrolina destaca perda primária de consultas

Por Ricardo Banana
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A Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI) instituiu o 11 de abril como o Dia do Infectologista. A data foi escolhida em homenagem ao nascimento de Emílio Ribas, renomado e ilustre especialista atuante no campo das doenças infecciosas.
 
Este é o ramo da saúde responsável por pesquisar, diagnosticar, tratar e acompanhar doenças infecciosas e parasitárias, causadas por vírus, bactérias, fungos e protozoários, entre outros; que podem gerar reações em cadeia, ocasionando epidemias e pandemias.
 
Para comemorar, a Unidade de Pronto Atendimento e Atenção Especializada de Petrolina ressalta a importância da infectologia, que na atualidade ocupa papel de destaque na medicina pelas ações individuais e coletivas que resultam em benefícios à toda sociedade.  
 
Na UPAE/IMIP de Petrolina, o infectologista atende ambulatoriamente, atuando no diagnóstico e tratamento de doenças infecciosas e parasitárias. Juvenilson Andrade tem como responsabilidade identificar estes pacientes e propor o tratamento adequado para os mesmos.
 
Por mês são disponibilizadas de 120 a 160 consultas e a taxa da perda primária é alarmante. Apesar da escassez da oferta da especialidade no serviço público de saúde e da demanda existente, menos de 10% do percentual de consultas disponibilizadas pela UPAE são executadas.
 
“Em janeiro nós disponibilizamos 120 consultas e só foram marcadas 08. Isso significa uma taxa de perda primária de 93,33%. Em fevereiro, também foram disponibilizadas 120 consultas e 12 marcadas, resultando uma perda primária de 90%. Em março, foram 160 consultas disponibilizadas e 19 marcadas, gerando uma perda primária de 88,13%. Isso sem falar das consultas que são agendadas, mas os pacientes faltam”, revela a enfermeira gerente do ambulatório, Rayane Coelho.
 
As vagas são disponibilizadas mensalmente à VIII Geres, que é responsável por distribuí-las entre os 7 municípios da regional, que por sua vez fazem a marcação de primeira consulta através das secretarias de saúde. 
 
“A gente percebe que há uma falha na rede de atenção à saúde. Pois, as vagas existem, a demanda também, mas o paciente não chega ao serviço. Resolvemos abordar esse assunto em um dia tão importante justamente por valorizar o nosso profissional infectologista e entender a importância da especialidade para a população”, justifica a coordenadora geral da Unidade, Ana Beatriz Mota Aguiar, que parabeniza a toda categoria.
Ascom

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