Novo premiê espanhol disse que Lula é “uma referência em política global”

Por Ricardo Banana
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O líder do Partido Socialista da Espanha, Pedro Sánchez, se tornou primeiro-ministro nesta sexta-feira depois de Mariano Rajoy, de centro-direita, ser destituído após a aprovação apertada de uma moção de censura deflagrada por um escândalo de corrupção.

Pedro Sánchez é presidente do Partido Socialista Operário Espanhol (PSOE). Em 2015, ele esteve no Brasil e se reuniu com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Na ocasião, Sánchez disse que Lula era “uma referência em política global, da boa política”.

[Lula] foi um presidente que tirou o Brasil de uma situação de crise econômica e ofereceu oportunidade a gente que não teve oportunidade”. E completou: “Apostou em construir uma classe média forte no Brasil por um progresso inclusivo e uma economia justa. É isso que também quero para a Espanha”.

Leia, abaixo, a notícia publicada no site do Instituto Lula:

As relações sociais e econômicas entre Brasil e Espanha foram temas de um encontro entre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o secretário geral do Partido Socialista Operário Espanhol (Psoe), Pedro Sánchez, na tarde desta sexta-feira (27), em São Paulo.

Eles falaram ainda sobre os desafios que a União Europeia enfrenta e a necessidade de compreensão das políticas de investimento público, que podem solucionar, por exemplo, o desemprego na Europa.

Sánchez lembrou que o Brasil é o segundo país com maior nível de investimento espanhol em todo o mundo. “Por isso é importante que a política espanhola esteja no Brasil.” Motivo que também é responsável por atrair ao Brasil muitos jovens espanhóis em busca de oportunidades de emprego.

O secretário afirmou que Lula é “uma referência em política global, da boa política” e que a visita ao ex-presidente lhe deu a oportunidade de entender como ocorreu o processo de ascensão econômica e social brasileiro. “[Lula] foi um presidente que tirou o Brasil de uma situação de crise econômica e ofereceu oportunidade a gente que não teve oportunidade”. E completou: “Apostou em construir uma classe média forte no Brasil por um progresso inclusivo e uma economia justa. É isso que também quero para a Espanha”. (247)

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