Obra da Avenida Sete de Setembro tem 50 dias no molho, e o DNIT se cala diante dos transtornos

Por Ricardo Banana
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Uma obra que começou sem planejamento, sem prioridade, e que tinha o objetivo de melhorar o trânsito no perímetro urbano de Petrolina foi prevista para ser concluída em 150 dias, mas a empresa ganhadora da licitação vem se enrolando a cada dia. Ela não providenciou a licença ambiental no início da obra, o que só veio a ser concretizada quando as máquinas já estavam removendo parte do asfalto e aí teve que interromper a obra depois de ser notificada pela AMMA.

Como se não bastasse, a empresa ganhadora terceirizou operários e técnicos sem registro em carteira e por isso foi autuada pelo Sindicato da Construção Civil de Petrolina. Diante disso, o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) não está nem ai para os transtornos da via que passa pela escuridão, pela falta de sinalização de muitos pontos da obra, além de criar um clima de abandono na avenida.

Muito se falou em duplicação, só que se esqueceram de eleger prioridades a exemplo da entrada da cidade no trecho do contorno da AESA ao condomínio Vivendas, onde já foi verificado vários acidentes e lentidão no trânsito. Isso sim seria uma grande prioridade.

Enquanto isso, as paralelas da Sete de Setembro estão com seus pisos elevados, irregulares e tomados por buracos em função da intensidade de veículos que circulam diariamente e não foi priorizados também.

O DNIT justifica que o atraso é por conta do período chuvoso, o que não vêm convencendo a sociedade petrolinense.

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