Prefeitura de Petrolina alerta pais sobre síndrome “mão-pé-boca”

Por Ricardo Banana
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Com a chegada do outono, algumas infecções virais começam a aparecer com mais frequência nas crianças, como é o caso da síndrome “mão-pé-boca”, doença transmitida pelo vírus Coxsackie, que causa febre e aparecimento de lesões na boca, mãos e sola do pé. O pediatra da Secretaria de Saúde, da Prefeitura de Petrolina, Paulo Webster, esclarece e orienta pais e responsáveis sobre a doença, que, apesar de comum, gera grandes preocupações.

A síndrome mão-pé-boca ocorre com mais frequência em bebês e crianças menores de cinco anos de idade, mas também pode ocorrer em adultos. Os sintomas podem se confundir inicialmente aos de outra virose, por isso é bom ficar atento. “A doença se inicia com febre e após um ou dois dias aparecem lesões avermelhadas na boca, que evoluem para úlceras (semelhante às aftas), o que causa dor e dificulta a alimentação da criança. No decorrer do quadro surgem lesões nas solas dos pés, palmas de mãos, e região interdigital, podendo aparecer também em outros locais do corpo”, explica o pediatra.

A transmissão se dá pela via fecal/oral, através do contato direto entre as pessoas ou com as fezes, saliva e outras secreções, ou então através de alimentos e de objetos contaminados. “É importante que a criança e o adulto lavem bem as mãos após ir ao banheiro, ou após a troca de fraldas, e evitar levar crianças para creche ou escola enquanto a mesma está infectada, pois assim não transmitem a outros colegas, essas são algumas formas de prevenção da doença”, destaca Dr. Webster.

O agravo dura em média de 7 a 10 dias e se cura sozinho na maioria dos casos. O tratamento é direcionado para o alívio dos sintomas, sem a necessidade de medicamentos antivirais. Mas, analgésicos e antitérmicos via oral, além de pomada anestésica no local das ulcerações amenizam a dor e a febre.

Ascom

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