Resistência dos agricultores será mantida nas áreas produtivas do Projeto Pontal esperando flexibilização de decisão judicial

Por Ricardo Banana
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Cerca de 600 famílias dos assentamentos Democracia  e Dom Tomás ocupam cerca de 400 hectares do “Perímetro Irrigado Pontal” que se arrasta há quase três décadas sem está em operação. Isso permitiu que as famílias ocupassem a área, tornando parte do projeto, produtivo, mesmo que de forma irregular, mas sempre buscando o diálogo e alterativa para se assentar de forma legalizada.

Vários anos se passaram e o que o governo da ex-presidente Dilma Roussef (PT) conseguiu foi destratar a PPP – Parceria Pública Privada, herança maldita do ex-ministro Fernando Bezerra Coelho.

Hoje, o senador Fernando Bezerra Coelho,  depois do afastamento de Dilma, mas uma vez mudou o processo de colonização como desejava o  deputado Osvaldo Coelho. FBC transformou numa tal de licitação o processo que não contempla os pequenos agricultores que estão com data marcada para serem despejados da área.

Na tarde deste domingo (25), a nossa reportagem teve oportunidade de estar nas áreas ocupadas pelos camponeses e o que pode se comprovado foi uma verdadeira revolta depois que a justiça mudou a decisão e autorizou  o corte de água e energia, mas os agricultores estão confiantes na flexibilização da justiça.

Em conversa com o agricultor Antonio Adeilton, disse que já desligaram parte de seus equipamentos de bombeamento de água. O clima é de desespero e desilusão com a perda da produção e baixa dos preços em função da perda de qualidade das frutas.

“Nossa intensão é encontrar uma alterativa junto a CODEVASF e ao INCRA, para que a continue trabalhando para evitar que uma das partes envolvidas se prejudique”, afirmou.

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