Serviço Social da UPAE/IMIP de Petrolina se reúne com equipe do ‘Consultório na Rua’

Por Ricardo Banana
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Encerrando o mês de junho (29), o Serviço Social da Unidade de Pronto Atendimento de Petrolina (UPA24h/IMIP) recebeu a visita da equipe do ‘Consultório na Rua’. O encontro teve como objetivo principal o fortalecimento da Rede de Assistência à Saúde voltada às pessoas em situação de rua e vulnerabilidade social.
 
Para fins de entendimento, nesse contexto, a UPA encaixa-se como referência de urgência e emergência clínica/odontológica, e o ‘Consultório na Rua’ como porta de entrada da Atenção Primária. Ou seja, “na UPA esse paciente recebe os cuidados relativos ao serviço, tem sua demanda social acolhida, mas o usuário deve ser acompanhado pelo programa que dispõe de uma equipe multiprofissional apta a fornecer uma atenção integral à saúde desse grupo populacional”, explica a supervisora do Serviço Social, Nazaré Cunha.
 
A estratégia do ‘Consultório na Rua’ foi instituída pela Política Nacional de Atenção Básica e implantada em Petrolina em 2015. Pelo preconizado, o programa deve realizar suas atividades de forma itinerante e, quando necessário, desenvolver ações em parceria com as equipes das Unidades Básicas de Saúde do território, entre outros serviços de referência.
 
“E é justamente esse conceito amplo que nós estamos buscando discutir e apresentar à Rede Socioassistencial. Com isso nós queremos otimizar a acessibilidade dos usuários aos tratamentos e desenvolver novas propostas de intervenção, tanto no nível da prevenção quanto da assistência. Historicamente, a população em situação de rua só dá entrada no serviço de saúde através da urgência e emergência. E é isso que nós queremos mudar. Enquanto dispositivo da Atenção Básica nós pretendemos que esse usuário precise cada vez menos da UPA, por exemplo”, justifica a coordenadora do ‘Consultório na Rua’, Marla Gomes.
 
De acordo com Nazaré o encontro foi muito produtivo, fortaleceu vínculos e dele saíram alguns encaminhamentos. “Tudo que nós queremos é potencializar o cuidado e garantir o acesso da população de rua aos serviços de saúde. Então, acredito que esse seja um bom caminho”, afirmou ao final.
Ascom 

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