UPAE/IMIP de Petrolina faz homenagem à mulher lembrando a história de luta e conquista de direitos

Por Ricardo Banana
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O Serviço Social da Unidade de Pronto Atendimento e Atenção Especializada de Petrolina promoveu hoje (08) um momento de reflexão sobre o Dia Internacional da Mulher. Uma data de luta, que nasceu de uma raiz trabalhista, e que atualmente é lembrada como um pedido pelo fim da violência contra a mulher e igualdade de gênero.
 
A data foi oficializada em 1975, ano em que a Organização das Nações Unidas intitulou de “Ano Internacional da Mulher” para lembrar suas conquistas políticas e sociais. Mas, a história é mais antiga e tem suas origens em 1909, com uma grande passeata das mulheres em Nova York.
 
De lá pra cá, muita coisa aconteceu e muitas conquistas foram oficializadas, a começar pelo direito ao voto, passando pela criação do Conselho Nacional dos Direitos da Mulher e da Secretaria de Políticas Públicas para as Mulheres. Isso sem falar do fomento à discussão ampla sobre as lutas feministas, protagonismo, empoderamento feminino e desconstrução do papel convencional destinado às mulheres na sociedade.
 
“Claro que nós temos que celebrar os avanços, mas sem esquecer de que a luta continua. A violência contra a mulher, em suas variadas formas, e os índices relacionados ao feminicídio ainda são alarmantes. A sociedade tenta caminhar a passos largos para atenuar as diferenças de gênero, porém ainda há um longo caminho a ser percorrido. Por isso mulheres, sejamos fortes”, deixou como recado às mulheres presentes na Unidade neste dia tão especial.
 
A UPA 24hs de Petrolina, não é referência para violência contra a mulher, mas recebe muitos casos identificados pelo Serviço Social. No ano passado, por exemplo, foram registrados 95 atendimentos, entre violência física e autoprovocada, que acontecem em decorrência do sofrimento provocado por terceiros. “Existe muita subnotificação, pois, muitas vezes, a própria paciente esconde o histórico social. O que nós sabemos é que a violência existe e que ela precisa ser combatida”, esclarece Nazaré, que realizou a palestra educativa.
 
Portanto, neste 08 de março, é dever também das instituições sociais lembrarem que o amparo à mulher ainda é necessário e que a rede de assistência à saúde também faz parte desse contexto. “Somos atuantes e fazemos parte de um todo, que preza pelos direitos e acesso aos bens comuns”, finaliza Ana Beatriz Mota Aguiar, mãe, mulher, e coordenadora geral da UPAE.
Ascom

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