Michel Temer, que usurpou a presidência, vai colocar a Infraero à venda em mais um de seus feirões feitos a toque de caixa e modelados para atender ao interesse privado ou invés de o contrário. O governo pretende privatizar toda a empresa que conta com 54 aeroportos.
Os novos donos desse patrimônio poderão explorar o serviço por 30 anos. Congonhas é o naco mais suculento, com mais de 20 milhões de passageiros por ano. Santos Dumont, Belém, Manaus, Curitiba e Goiânia também contribuem para a salivação dos investidores.
O governo pretende vender 51% – como no emblemático caso da venda da Embraer para a Boing -, mas pretende chegar a 80%. A receita com a venda pode chegar a R$ 15 bilhões.
A operação contará com a participação do BNDES que “fará estudos da modelagem para indicar o caminho mais vantajoso para a união: lotes ou bloco único”.
Lembra um certo processo de privatização de 20 anos atrás.
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