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Mais um capítulo da novela entre embates das bancadas da oposição e situação na Câmara de Vereadores Petrolina, ocorreu na sessão desta terça, 24. Os protagonistas da vez foram os vereadores, Gabriel Menezes (PSL), da oposição, e os governistas, vereadores Aero Cruz (PSB) e Maria Elena Alencar (PRTB).
Tudo começou quando o vereador Gabriel Menezes foi à tribuna, responder ao prefeito Miguel Coelho (PSB) que havia dito em entrevista esta semana ao programa Nossa Voz, da Rádio Grande Rio FM, que o oposicionista, famoso por criticar a gestão ‘Novo Tempo’, fala tanto do governo e no entanto que Gabriel deveria explicar a posição dele de “funcionário fantasma” na gestão do ex-prefeito Julio Lóssio (Rede Sustentabilidade).
Em sua resposta, Gabriel, mais uma vez, chamando o prefeito de “Miguel Temer” como fez na sessão passada, não alisou em seu pronunciamento na tribuna da Casa Plínio Amorim. Ele desafiou o prefeito a orientarem os colegas governistas a aprovarem seu pedido de CPI para investigar todos as contratações comissionadas dos governos de Petrolina, partindo da gestão do ex-prefeito Guilherme Coelho, as duas do pai de Miguel, o senador Fernando Bezerra Coelho (MDB), de Odacy Amorim, Julio Lóssio, até a atual.
“Gostaria só de esclarecer ao prefeito ‘Miguel Temer’ que já apresentei aqui a proposta de fazermos uma CPI dos cargos comissionados, investigando a atual e gestões anteriores, para ver quantos fantasmas existiram em todos os governos ate o atual”, disse Gabriel.
Líder do governo, Aero Cruz, rebateu. “Nomear e exonerar é um direito que cabe a qualquer gestor para organizar a gestão. Nosso grupo mesmo teve que entregar a direção do Detran em Petrolina, após o afastamento que tivemos do governo do estado, portanto é um direito do prefeito”, defendeu Aero.
A governista Maria Elena, acusou Gabriel de se aproveitar que tem uma boa desenvoltura no microfone. de “ser bom de gogó, para sair arrotando arrogância e acusando de forma voraz, os que são aliados do prefeito Miguel Coelho”,
“Se classifica os que são aliados de Miguel com termos chulos como capangas, pregam o ódio contra um prefeito que tem apenas um ano e quatro meses no governo. Tem que se fazer mais, sabemos, mas essa é uma forma de grande leviandade de se colocar aqui nesta Casa. Temo que fazer oposição com respeito, como sempre fui aqui”, disparou Maria Elena.