Prefeito tucano em Jaguarari na Bahia é cassado pela câmara por crime de improbidade

Por Ricardo Banana
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O prefeito de Jaguarari, no Norte da Bahia, Everton Rocha (PSDB), foi cassado pelos vereadores do município, num placar de 10 x 3. A decisão não cabe recurso. A sessão que cassou o gestor foi realizada nesta quinta, 29, após uma liminar ter suspendido a reunião na quarta, 28, e outra liminar do Tribunal de Justiça da Bahia, cassou a liminar que proibia a votação da cassação.

O que se comenta é que a PM está de plantão na porta da Prefeitura para que nada seja retirado de dentro. Só o Ministério Público pode ter acesso a alguns equipamentos e documentos. As informações também dão conta que o vice-prefeito, Dr. Fabrício (PT), já teria assumido. Segundo informações repassadas ao Blog, uma Comissão Processante Parlamentar – CPP – foi instalada para investigar uma série de irregularidades praticadas pelo tucano na sua gestão.

Segundo a fonte da cidade baiana, a CPP foi criada porque já tinhas indícios de muitas irregularidades, culminando na CPP e na cassação do prefeito tucano pela maioria da Câmara de Jaguarari.

Em outubro de 2017, o Ministério Público da Bahia (MP-BA) havia pedido à Justiça que, de forma liminar, suspendesse a nomeação e determinasse o afastamento de um secretário, prefeito e servidores da prefeitura de Jaguarari, no norte da Bahia, por improbidade administrativa.

Em 30 de novembro, os vereadores realizaram uma sessão que aprovou o início do processo de cassação. Entretanto, a juíza Maria Luiza Nogueira, em Jaguarari, emitiu uma liminar anulando a sessão, após acatar denúncias de pessoas da cidade que disseram ter sido impedidas de participar da sessão na Câmara.

Subjudice – Em 21 de fevereiro do ano passado, novamente os vereadores aprovaram a cassação de Everton Rocha que entrou com nova liminar e governava até então subjudice. No dia 20 de dezembro, o Tribunal de Justiça da Bahia publicou no diário oficial a aprovação do processo de cassação do prefeito, Everton Rocha, que deveria ser feito através de votação na Câmara de Vereadores da cidade.

Com a liminar cassada e a autorização da justiça para prosseguir com o processo pela Câmara, os vereadores voltaram ao plenário e sacramentaram nesta quinta o afastamento definitivo do tucano.

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