Por volta das 6h desta segunda-feira (6), aproximadamente 600 homens do Exército Brasileiro e da Força Nacional cercaram a Assembleia Legislativa da Bahia, que está ocupada desde a última terça-feira (31) por policiais militares que entraram em greve. A operação, que conta ainda com a presença de companhias especiais da PM baiana, foi motivada por uma solicitação do presidente da Assembleia, Marcelo Nilo.
Os objetivos das Forças Armadas são isolar a área para permitir o livre acesso da população ao centro administrativo da Bahia; cumprir mandados de prisão de policiais grevistas; e negociar para que haja a desocupação do espaço.
Helicópteros sobrevoam a região durante as atividades, que mais parecem uma operação de guerra. Tanques do Exército percorrem o local desde às 9h (horário de Brasília).
Familiares e outros grevistas estão fora do cerco montado pelo Exército. Eles tentaram furar o bloqueio, mas foram reprimidos com tiros de bala de borracha e spray de pimenta. Alguns foram feridos na barriga, nos pés e nos braços.
Centenas de policiais continuam dentro da Assembleia. Entre eles, Marco Prisco, presidente da Associação de Policiais e Bombeiros e de seus Familiares do Estado da Bahia (Aspra), que deu início ao movimento grevista.
Fonte: NE10