8 obras de arte que foram destruídas ou roubadas por terroristas em Brasília

Por Ricardo Banana
A+A-
Reset
Além dos atos golpistas contra a democracia, os terroristas foram responsáveis pela destruição de obras valiosas; veja quais foram
O ataque terrorista, ocorrido no último domingo, 8, em Brasília, causou não apenas danos aos patrimônios público como também a destruição de obras de arte, além do roubo de algumas delas. Os golpistas roubaram armas, destruíram de gabinetes, equipamentos eletrônicos, janelas, mesas e armários, além de móveis da sala da primeira-dama, Janja Lula da Silva.
Relógio doado por corte de Luís XIV
Um relógio fabricado pelo francês Balthazar Martinot, com design de André-Charles Boulle, foi destronado pelos terroristas. A peça foi fabricada no final do século XVIII e foi dada de presente para a família real pela corte de Luís XIV. O relógio foi trazido ao Brasil por D. João VI, em 1808. O objeto ficava no terceiro andar, onde está localizado o gabinete do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

‘A bailarina’, escultura de Victor Brecheret
A escultura “A bailarina”, obra em bronze de Victor Brecheret, um dos expoentes do modernismo, foi retirada do lugar onde ficava exposta na Câmara dos Deputados. A peça permanece desaparecida após a invasão dos golpistas.

‘As mulatas’, de Di Cavalcanti
No Planalto, a tela “Mulatas”, de Di Cavalcanti, foi vandalizada com furos pelos invasores em seis pontos. Especialistas dizem que a restauração de uma tela como esta, datada de 1962, pode levar até 90 dias.

‘Araguaia’, vitral de Marianne Peretti
Em 1977, a artista Marianne Peretti utilizou vidro temperado e jatos de areia para produzir “Araguaia”, obra instalada no hall do Salão Verde da Câmara dos Deputados, em Brasília. A peça de decoração foi detonada pelos terroristas.

‘A Justiça’, escultura de Alfredo Ceschiatti
A escultura “A Justiça”, de Alfredo Ceschiatti, foi pichada. Terroristas escreveram a seguinte frase na peça: “Perdeu, mané”. A obra de arte em granito está instalada em frente ao prédio do STF, na Praça dos Três Poderes, e representa o poder judiciário como uma mulher com os olhos vendados segurando uma espada
Brasão da República
De acordo com informações divulgadas até o momento, a avaliação é que o dano ao patrimônio histórico é irreparável e que o prédio principal está “completamente destruído”. O brasão da República foi arrancado. Os terroristas também removeram as cadeiras que os 11 ministros usam durante os julgamentos.

(Catraca Livre).

Related Posts