90 anos sem Dom Malan

Por Ricardo Banana
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Há 90 anos, Dom Antônio Maria Malan, que, por desígnio de Deus, foi o primeiro bispo diocesano de Petrolina era chamado à Casa Paterna!

O jovem Malan tinha somente o curso primário quando, aos 20 anos, conheceu São João Bosco.
O encontro se deu numa missa, de forma mística.
Um quadro de Nossa Senhora Auxiliadora estava tomado em chamas, mas o fogo não o consumia. Antes, as chamas saíam do quadro e adornavam a cabeça de Antônio Malan, fazendo como que uma auréola de santidade. Dom Bosco ficou estupefato ao presenciar aquela cena e, de imediato, sabia que aquele jovem seria um gigante.

E para ser gigante, veio para o Novo Continente, passando por um período de formação no Uruguai, antes de vir para o Brasil.
O então padre Antônio Malan assume as missões salesianas do Mato Grosso, tendo erguido escolas, enfermarias, observatórios meteorológicos, igrejas… Mas a principal atuação foi na catequização dos índios Bororós. Pelo trabalho desenvolvido é elevado ao episcopado, em 1914.

É somente em 1924 que ele chega a Petrolina e, em somente 7 anos, mostra a que vinha.

Tirou a cidade da
penumbra, inaugurando a energia elétrica. Tirou a cidade da ignorância, fundando dois colégios. Fez a população ser assistida, erguendo um hospital. E fortaleceu a fé do seu povo, dando a mais bela obra arquitetônica já erguida até hoje por essas paragens, a suntuosa catedral.

Após participar da inauguração do Cristo Redentor, viaja para São Paulo e é internado com pneumonia, não resistindo, e se entregando ao Divino Criador, no dia 28 de outubro de 1931.
Seu mausoléu é a própria catedral por ele erguida.

O nome de Dom Malan figura no hino da cidade, numa praça, num bairro, numa escola, numa comenda… E que Petrolina sempre o ovacione, fazendo imorredoura a sagrada memória do seu maior benfeitor!

Carlos Malan Júnior

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