HOMENAGEM À MINISTRA ELIANA CALMON

Por Ricardo Banana
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A Revista Persona Mulher, através de sua presidenta Maria Lúcia d´Ávila Pizzolante, no Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil, promoveu uma homenagem cívica à Ministra Eliana Calmon, Corregedora Nacional da Justiça, pela bravura com que vem defendendo a ética no judiciário brasileiro, conclamando a nação a se unir a ela, nesse desempenho patriótico à frente do CNJ, por uma causa que perpassa a todos os brasileiros e a ser estendida a todos os poderes constituídos do país.

Assim, neste momento, através desta tribuna, desejo congratular a Revista Persona Mulher por essa justa iniciativa, pelos 17 anos de existência desse veículo cultural, diversas vezes premiado por seus cadernos temáticos, onde, associada à equidade de gênero que reivindica, traz em sua linha editorial um compromisso de cidadania, de direitos humanos, que a diferencia das demais publicações existentes de cunho feminino.

Na oportunidade, desejo registrar tópicos da entrevista exclusiva concedida pela Ministra Eliana Calmon, em que declara sua luta ser do povo brasileiro: “Eu acho perigoso para a democracia quando um poder já começa a não ter a respeitabilidade que precisa ter. Principalmente o Poder Judiciário. As pessoas buscam transparência, buscam respostas. Por que o Judiciário tem que ser diferente dos outros poderes?”

“A lei é feita para todos. Eu não posso ter duas leis para seguir: uma só para os magistrados e outra para os cidadãos comuns. Não adianta mais dizer que nós temos férias de 60 dias porque nós trabalhamos mais do que os outros. Isso ninguém mais vai acreditar.”

“Eu não sou divina, não sou absolutamente santa e não sou super mulher. Eu sou uma magistrada que enxerga o Judiciário.” “Eu nunca fui uma profissional que me interessasse em aparecer, pelo contrário, eu acho que a gente dá entrevista, vai para televisão porque o trabalho precisa ficar conhecido. E como eu vou carregando essa bandeira, naturalmente as pessoas ligam essa bandeira à minha pessoa. Mas na realidade isso que eu estou fazendo não é pra mim, Eliana Calmon, é para o Poder Judiciário.”

“Não quero homenagens nem alardes. Eu apenas dei o alarme, mas a luta não é minha, é do povo brasileiro.”

Parabéns à Ministra Eliana Calmon pela postura e a Revista Persona pela justa homenagem.

Deputado GONZAGA PATRIOTA

Coordenador da Bancada do Nordeste

Blog do Banana

 

 

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