Política

PORTUGAL E A NATURALIDADE COM A REGULAÇÃO DA MÍDIA

imagemO Congresso de Portugal, “uma república europeia nada bolivariana”, como lembra a jornalista Tereza Cruvinel, em seu blog no 247, recebeu com “absoluta naturalidade, sem estrilos e denúncias de tentativa de controlar o conteúdo das emissoras” um relatório da Agência Reguladora de Comunicação Social (a ERC) na semana passada.

“O órgão avalia a porcentagem de notícias negativas e positivas relacionadas com governo e oposição e com cada partido ou força política representativa”, explica a colunista. Leia um trecho:

Este último relatório, envolvendo as quatro redes nacionais de televisão (RTP1, RTP2 (públicas), SIC e TVi (privadas) concluiu que o governo teve um número predominante de notícias negativas enquanto a oposição mereceu uma apreciação mais positiva. Mas a discrepância foi mínima, ficando o governo com pouco mais de 50% das notícias ruins (com pouca variação deste índice entre os canais) e a oposição quase sempre com pouco mais de metade das notícias positivas.

Tereza lembra que a criação, no Brasil, de uma agência reguladora nos moldes das que existem em Portugal e na Grã-Bretanha é uma das possibilidades examinadas pelo ministro das Comunicações, Ricardo Berzoini. “Nos dois países, as agências são encarregadas da regulação econômica e também dos direitos do cidadão diante do poder dos meios de comunicação, zelando pela pluralidade, pelo direito à privacidade e o direito de resposta”, diz ela. Neste fim de semana, a presidente Dilma Rousseff defendeu a regulação econômica da mídia (leia aqui).

“A presidente Dilma tem colocado ênfase na regulação econômica. O ministro, refletindo as posições do PT, tem uma concepção mais ampla da regulação democrática”, avalia Tereza.

Leia a íntegra do post em Regulação da mídia em Portugal (247)

Blog do Banana

Compartilhe:

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *