O ex-presidente do Supremo Tribunal Federal Joaquim Barbosa “não tem procuração para falar em nome das pessoas honestas desse país”, escreve o jornalista Ricardo Noblat, em sua coluna no jornal O Globo. “E pensar diferente dele não torna ninguém menos honesto”, acrescenta.
Sobre a crítica de Barbosa ao fato de o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, ter recebido advogados da Lava Jato em seu gabinete, ele questiona: “Gaba-se Barbosa de não ter recebido advogados de defesa ou de acusação na época em que foi ministro do STF. E os colegas dele? Todos os colegas dele que receberam advogados? Foram desonestos? Ou menos honestos do que Barbosa?”.
Leia um trecho:
Barbosa e Moro devem partir do princípio de que o encontro de Cardoso com advogados só pode ter servido para prejudicar as investigações. Ou então para abrir atalhos capazes de favorecer os acusados de roubar a Petrobras.
Existe alguma prova disso? Não. Alguma evidência forte disso? Não. Existe o quê? A desconfiança de que o encontro não serviu para boa coisa. Sinto muito, mas somente a desconfiança não basta para crucificar ninguém.
E aqui a íntegra do artigo. (247)
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