Briga por terreno provoca desentendimento entre duas famílias em Petrolina

Por Ricardo Banana
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imagemUma briga de duas famílias pela posse de um terreno localizado entre as avenidas Nilo Coelho e das Nações foi marcada por uma confusão nesta quarta feira (8).

Há mais de 40 anos, o terreno (foto acima), que fica no bairro KM 2, em Petrolina virou caso de justiça. Parte da área, exatamente 18 hectares pertence a familiares de Emmanuel Egberto de Araújo, já falecido e que entraram com uma ação judicial para ocuparem o espaço. Acontece que, membros da outra família, a de Manoel Agostinho dos Santos, conhecido como “Manoel dos Arroz”, alegam que o terreno também pertence a eles, mas apenas 2,5 hectares.

imagem2Nós conseguimos conversar com o neto do falecido “Manoel dos Arroz”, Robson Nonato, e ele disse que após a morte do seu avô o caso ficou esquecido, mas depois de alguns anos, a família entrou com uma ação trintenária (Foto a esquerda) que pede a posse da família na área.

“Eles chegaram nessa quarta (8) com uma ação envolvendo até tratores querendo murar até a nossa parte, só que não deixamos e eles se acham autoritários e dizem até que são donos do bairro José e Maria. Nós temos provas, documentais suficientes para dizer que parte daquele terreno é nosso”, disse.

imagem3Familiares de Emmanuel Egberto de Araújo, não quiseram gravar entrevista e tentaram barrar a nossa reportagem de registar a ação. Nós conseguimos através de um leitor, um documento que mostra uma compra e venda de terreno pela prefeitura, no ano de 1965 com a quitação da área que pertence a família de Emmanuel Egberto de Araújo, sedendo exatamente 18 hectares, como relatamos no início da matéria (Confira documento ao lado esquerdo).

A outra parte envolvida, a família de Manoel dos Arroz, diz que não deixará a família de Emmanuel Egberto tomar posse do terreno por inteiro. Eles continuam alegando que 2,5 hectares pertence aos herdeiros de Manoel Agostinho dos Santos, o “Manoel dos Arroz”. (Edenevaldo Alves)

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4 comentários

raimunda 11 de julho de 2015 - 13:31

Soube desses acontecimentos pelos filhos que passaram e viram o tumulto. Fiquei revoltado, lembro que há muito tempo, tentamos fazer um campo de futebol lá e dona “Vieira” até aceitou a ideia, mas desistiu quando soube que o nome seria “vieirão”e ela, braba, proibiu o filho de jogar bola ali. Eu lamento muito ver um bem de pessoas de bem serem usados dessa forma. Queremos de antemão, dizer aos familiares que estamos solidários com eles e rezando para que o poder público veja o que se passa nessa cidade. A pessoa luta para ter e manter o que é seu e de repente se tona como meu filho disse ter ouvido.”esse povo é isso ou aquilo”, sujando a honra das pessoas, pessoas direitas e de bem, com um único problema: sem poder aquisitivo…

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Nadia 11 de julho de 2015 - 13:17

Não conheço muito sobre a cidade, moro com minhas tias há pouco tempo. Sempre passei nos ônibus em frente o ceap e me perguntava; por que um terreno daqueles vivia abandonado. Minha familia mora no José e Maria e quando perguntei, a resposta foi simples… “o dono do mundo, do jeito que mexeu com as nossas vidas, sempre mexeu com o povo dali”. Mas agora, que li a matéria e ouvi as reportagens nas rádios, fico me perguntando como é que pode uma situação dessa ne? até onde vai tudo isso? Será que o mal sempre prevalece? Achei a cidade linda, mas tem algo ruim espalhando a podridão no ar. Admiro a administração que tá aí, ja que resolveu a questão das casas onde tia mora e espero que ajudem a essas familias que estão passando por isso, sera que esse povo é mesmo dono do mundo, ou estão apenas fazendo o que bem entendem, e não tem quem lhe imponha limites? Vou embora pra meu lugar, lá, ainda se respeitam as coisas alheias.

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Maria 11 de julho de 2015 - 13:07

É de lascar que esse povo não veja isso e deixe essa familia tirar o que é por direito da familia da velha vieira e de manoel dos arroz. Quem chegou na cidade, ainda mato, sabe muito bem como isso aqui era e quem morou lá dentro. Todo mundo, digo os moradores mais antigos daqui, sabe que dona vieira botava os meninos pra correr nas epocas das plantações. Eita veinha valente e determinada. O que tão fazendo com essas familias não é justo. ACORDA PETROLINA!!! Pensei que aqui o povo tinha construido a cidade…a cidade, não é do povo… ela é da familia do até entao chamado… dr manel araujo”.. será que vai prevalecer, ou Petrolina tem poderes para buscar e fazer justiça as varias familias, que iguais a essas, passam ou passaram pela mesma situação? Cadê a justiça desse país???

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Sempre A|tento 9 de julho de 2015 - 15:28

Também esta família de Emmanuel Egberto de ser dona de toda petrolina,nunca ví uma coisa dessas.Tem mistérioooo.

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