A manga, fruta carro chefe da produção irrigada do Vale do São Francisco, vem sendo objeto de um estudo realizado pelo professor da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf), Acácio Figueiredo Neto. A pesquisa aprovada em 2014 pela FAPESB (Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado da Bahia) no edital de Fruticultura, tem como objetivo principal fornecer subsídios técnicos e científicos para adoção de tecnologias para determinação do ponto de colheita e conservação pós-colheita da manga, contribuindo para garantir a sustentabilidade da cultura da manga e o fortalecimento do agronegócio na região.
Segundo Acácio, os primeiros resultados são animadores, “Verificamos que existe a possibilidade da colheita ser um pouco adiada, em média de 15 a 20 dias, com aplicação de cera para uma colheita mais avançada para exportação, o que permite o consumo de uma fruta mais doce”, esclareceu Acácio. Outra meta da pesquisa é comparar com o equipamento que está sendo importado, que são as análises não destrutivas – nesta análise é que se tem o cunho inovador, ou seja, a pesquisa permitirá que a fruta chegue ao consumidor com a qualidade organoléptica (capaz de impressionar nossos sentidos), mais superior, em um ponto de maturação adequado, o que possibilitará uma fidelidade do cliente e uma possível agregação de valor, já que grande parte da produção do Vale tem fins de exportação, ou mesmo, para outros mercados.
Os estudos continuam até 2017, e conta como principal parceiro a Fazenda Special Fruit Importação e Exportação Ltda, onde possui pomares de manga na zona rural de Petrolina – PE e Juazeiro – BA.
O Cultivo
A manga no Vale do São Francisco promove uma produção aproximada de 250 mil toneladas por ano, respondendo por mais de 90% das exportações brasileiras dessa fruta in natura, e a região contribui para que o Brasil seja o 4º maior exportador mundial de manga com quase 10% do mercado.
Para o fruto da manga é importante conhecer o estágio de maturação para determinar quando a colheita deverá ser realizada, visto que o fruto em estágio imaturo não será capaz de alcançar o nível de qualidade aceitável para o consumidor. (Jornal Tribuna do Estado de PE)
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