A ministra do Desenvolvimento e Combate à Fome, Tereza Campello, afirmou nesta sexta-feira (13) que o aumento do trabalho infantil em 2014, demonstrado pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), se deve a uma “flutuação”.
Para a ministra, não há uma reversão na trajetória de queda da quantidade de crianças e jovens que trabalham. Segundo ela, o que aconteceu é que 2013 foi um “ponto fora da curva”, já que naquele ano houve queda muito forte no trabalho infantil.
“O que eu acho é que a gente tem que olhar é a tendência. Será que 2013 não é um indicador fora da curva? Já estamos trabalhando em patamares baixos. As piores formas de trabalho infantil já vinham sendo reduzidas. Não acho que há margem de erro, acho que é flutuação. Se a gente olhar 2012 a 2014, você continua tendo queda. Você tem esse patamar praticamente estabilizado. Não encontro nenhuma explicação para justificar o aumento das crianças trabalhando, até porque o perfil não modificou”, disse a ministra.
De acordo com dados do PNAD, em 2014 havia 554 mil crianças de 5 a 13 anos trabalhando. Esse número é 9,3% maior do que em 2013, quando registrou 506 mil, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). (G1)
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