A Companhia Hidrelétrica do São Francisco (Chesf) dará uma resposta nesta quarta-feira (26) a respeito das condicionantes definidas pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) para a concessão da licença de . A autorização atual para a prática da defluência reduzida tem validade até o dia 31 de outubro.
O prazo para um posicionamento oficial por parte da Chesf foi anunciado durante reunião promovida pela Agência Nacional de Águas (ANA), na segunda-feira (24) em Brasília (DF), e transmitida por videoconferência para os estados que integram a bacia do Rio São Francisco. O diretor de Operações da Chesf, João Henrique de Araújo Franklin, argumentou que a empresa reconhece a importância dos estudos, apesar de continuar apresentando questionamentos por se tratar de um momento de crise hídrica.
De acordo com Franklin, a vazão reduzida minimiza o impacto para os usuários. O diretor da Chesf reclamou da judicialização do processo. Segundo ele, tramitam na Justiça, atualmente, cerca de 2.500 processos referentes a essa questão. A diretora de Licenciamento Ambiental do Ibama, Rose Mirian Hofmann, também participou da reunião e confirmou que as condicionantes precisam ser atendidas. Segundo ela, será elaborado um termo de referência sobre os estudos. (Vinicius de Santana)
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