O humor dos economistas quanto à recuperação brasileira voltou a melhorar na semana encerrada em 5 de maio, conforme mostra a mais recente edição do relatório Focus, divulgada pelo Banco Central na manhã desta segunda-feira (8).
Segundo o levantamento, a mediana das estimativas dos economistas consultados pela autoridade monetária para a inflação deste ano caíram de 4,03% para 4,01%, ao passo que para o ano seguinte saltaram de 4,30% para 4,39%.
Do lado do PIB (Produto Interno Bruto), houve mais uma pequena melhora no quadro de 2017, com as projeções subindo de crescimento de 0,46% para 0,47%. Para o ano seguinte, as expectativas seguiram em crescimento de 2,5%.
As medianas das projeções para a taxa básica de juros ao final deste ano e do seguinte foram mantidas em 8,5%, o que significa um total de cortes na Selic de 2,75% ainda neste ano. Apesar de não haver alterações nas expectativas sobre os juros, a redução nas projeções para a inflação faz com que as apostas sobre os juros reais cresçam de 4,47% para 4,49% neste ano e se mantenham em 6% em 2018.
Do lado do câmbio, a mediana das projeções manteve a cotação do dólar a R$ 3,18 ao final de 2017 e alterou de R$ 3,35 para R$ 3,34 as do ano seguinte.
Entre os cinco economistas que mais acertam em suas projeções — o chamado “top 5” –, as expectativas para o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) caíram de 3,86% para 3,85% neste ano e se mantiveram em 4,25% no ano seguinte. A Selic, por sua vez, continuou em 8,5% nos dois cenários, e o câmbio também se manteve em R$ 3,35 e R$ 3,45 em 2017 e 2018, respectivamente. (247)
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