O ex-prefeito de Jaguarari, no norte da Bahia, Edson Luiz de Almeida, um dos acusados pela morte do vereador Ariomar Rocha (PT), ocorrida em 1998, será levado a júri popular na Comarca do referido município. A decisão é da juíza Maria Luíza Nogueira, a magistrada citou ainda na sentença de pronúncia, o nome de Antônio Moura Sande.
Nos autos do processo, o Ministério Público relata que o vereador Ariomar foi morto no dia 22 de julho de 1998, por volta das 22h, na estrada da adutora, distrito de Pilar. Quando Manoel José Custodio dos Santos, Demontier de Souza Monteiro, e outros comparsas ainda não identificados efetuaram cinco disparos de arma de fogo que atingiram Ariomar de Oliveira, que faleceu minutos depois.
Ainda segundo denúncia do Ministério Público, conforme consta no processo Nº 51/98, o crime fora encomendado pelo ex-prefeito Edson Almeida, que teria realizado o pagamento de R$ 30.000,00 (trinta mil reais) pela cabeça do vereador assassinado.
O motivo do crime seria por questões políticas, uma vez que o parlamentar andava investigando a contratação de funcionários fantasmas e de outras irregularidades das contas da prefeitura, a época administrada pelo ex-prefeito, Edson Almeida.
Em sua defesa o acusado, nega qualquer participação no crime, afirmando, que não havia nenhuma divergência com Ariomar, que o envolvimento de seu nome no crime foi mera especulação da mídia. Disse ainda que Manoel Custodio provavelmente teria imputado a autoria do crime a sua pessoa, para se furtar de apontar o real responsável, e que ele não tem nenhuma participação no crime.
“O recurso ainda está em primeiro grau, em Jaguarari, entramos com embargos. Caso mantida a decisão local, temos segunda e terceira instância” disse o ex-prefeito de Jaguarari, Edson Almeida por meio de mensagens. (Com informações do site Jaguarari Online).
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