Com amplo trânsito entre os trabalhadores assalariados e assalariadas rurais de Petrolina, Simone Paim, candidata a presidente pela chapa 2 nas eleições do Sindicato dos Assalariados e Assalariadas Rurais da maior cidade do sertão de Pernambuco, como havia se comprometido na semana passada, compareceu à Rádio Petrolina FM nesta quinta-feira, 16, para debater com a chapa adversária, as propostas que vêm apresentando à categoria para comandar a entidade. No entanto a chapa adversária faltou ao debate. A cadeira destinada à chapa 1 ficou vazia.
Apesar de um pouco atrasada, devido à agenda da campanha, Simone compareceu ao debate com havia se comprometido para prestar os esclarecimentos de sua candidatura. Sem debate, a candidata da chapa 2 frisou por que quer ser a primeira presidente do STTAR.
“Eu comecei militante do movimento sindical. Quando criança já acompanhava minha vó no regime de agricultura familiar e fui me acostumando a reivindicar nossos direitos. Com o tempo, passei a ser assalariada rural e estou na empresa desde 2005. Nossa candidatura, não é só minha. Consultamos os trabalhadores, a base, que nos disseram para ir para a disputa e serei eleita a primeira presidente do sindicatos dos assalariados e assalariadas rurais”, disse.
Simone reforça sua proximidade com a categoria e explica que está perto dos assalariados diariamente, seja cedo no campo, defendendo os direitos da categoria ou no sindicato como delegada de política salarial. Já a outra chapa, ressalta Simone, é considerada a ‘chapa do patrão’ e nem de longe parece fazer uma campanha de trabalhador para trabalhador.
“São muitos gastos, carros de luxo como ranger, frontiê, Comodoro. Já a nossa tem como patrocinadores os próprios trabalhadores. A outra chapa é bancada pelos patrões. A nossa alimentação quem tem chegado junto são amigos, trabalhadores que acreditam em nossa proposta. Então a legitimidade para representar o trabalhador assalariado é nossa”, frisou.
Sobre lutar para revogar a reforma trabalhista, Simone frisa que essa é causa de vida, já luta como delegada de assalariados.
“A reforma da previdência está posta, somos contra e vamos continuar sendo. Nossa luta para reformar a lei trabalhista já é nossa, vamos á continuidade. Alguém chegar dizer pela forma como se demonstra uma campanha, como está indo para o campo, com todo o aparato dos patrões, que vai defender, não tem respaldo da categoria. A reforma da previdência está posta, depois que rasgaram a nossa CLT. Representar o trabalhador tem que ter respaldo e apoio do trabalhador e isso a nossa chapa 2 tem”, declarou Simone.
Simone disse que não a chapa adversária não aparecer para o debate e querer mudar a data, significa que patrão e trabalhador não comungam. “Estamos aqui, mostrando nossa luta, nosso trabalho de defender de fato o trabalhador. Então lembre quem está na outra chapa. Muitos são empresários aqui na região, por isso vote em nossa chapa para administrar, coordenar o sindicato com o grupo, com os trabalhadores e fazendo com transparência e credibilidade”, finalizou.
Ascom
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