O vereador Gilmar Santos, do PT de Petrolina, reuniu nesta manhã e início da tarde de sexta-feira, 23, sociedade civil, colegas da Casa, representantes de alguns prefeitos e de parlamentares convidados, ambientalistas, Agência Municipal do Meio Ambiente (AMMA) e órgãos como Compesa (Governo do Estado), Codevasf (Governo Federal) Pernambuco e público em geral, para sugerir entre outros resultados da audiência pública sobre proteção e revitalização do Rio São Francisco, a criação de uma plataforma digital que possa mostrar e acompanhar os recursos e projetos voltadas para a proteção e revitalização do Velho Chico.
De acordo com o vereador, foram várias as questões levantadas, desde o saneamento, agrotóxicos, problemáticas com espaços públicos ligados ao rio como a Ilha do Fogo, a situação dos pescadores. Será formada uma comissão de acompanhamento das ações voltadas para a preservação do Velho Chico, integrada por vereadores e membros da sociedade civil.
“Definimos a criação de uma comissão permanente formada por vereadores e sociedade civil para debater e monitorar politicas públicas de revitalização e conservação do rio e, a partir desse ambiente, a criação de uma plataforma virtual para catalogar ações e projetos dos governos municipais em relação à revitalização, mas também identificar os recursos pelo estado município e governo federal, investido nesta questão”, assegurou Gilmar.
Ainda como forma crítica, o vereador falou das ausências de autoridades convidados, como os prefeitos em sua maioria. “Lamentavelmente a ausência dessas autoridades pela crise das representações políticas. A população precisa identificar agora nas eleições, qual é a história desse político, o compromisso deles de fato com a revitalização. Muitos nem representaram enviaram, mas estamos felizes com os resultados da audiência”, completou Gilmar.
Membro do Conselho Popular de Petrolina, Rosalvo Antônio, um dos representantes pela sociedade civil, pontuou a importância do uso correto das águas do rio. Ele alertou para a importância da sua proteção. “O rio é a nossa vida. Se não fosse o São Francisco não sobreviveríamos. Nós temos assentamentos rurais que tem 16 anos que não têm a concessão da água porque pertence à Codevasf. A gente vem porque acreditamos na importância do debate e na defesa do Rio São Francisco”, frisou Rosalvo. (Fotos Wesley Lopes-Ascom)