Fontana: os pobres é quem mais sofrem com o ‘Mais Médicos’ ameaçado

Por Ricardo Banana
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O deputado federal reeleito Henrique Fontana (PT-RS) afirmou que, “com Mais Médicos ameaçado quem mais sofre é a população mais pobre, que vive em regiões mais distantes e nas periferias das cidades”.

“Com a saída de Cuba do programa, Brasil perde milhares médicos que atendem esta população”, escreveu o parlamentar no Twitter.

Em protesto contra o presidente eleito no Brasil Jair Bolsonaro, Cuba decidiu abandonar o programa Mais Médicos, que leva profissionais do país caribenho para nações com o objetivo de otimizar o atendimento à população.

De acordo com o texto emitido pelo Ministério da Saúde cubano, Bolsonaro, “com referências diretas, depreciativas e ameaçadoras à presença de nossos médicos, declarou e reiterou que modificará os termos e condições do Programa Mais Médicos, com desrespeito à Organização Pan-Americana da Saúde e ao acordo desta com Cuba, ao questionar a preparação de nossos médicos e condicionar sua permanência no programa à revalidação do título e como única forma de se contratar individualmente”.

“Nestes cinco anos de trabalho, cerca de 20 mil funcionários cubanos atenderam mais de  113 milhões de pacientes, em mais de 3.600 municípios, chegando a cobrir, com eles, um universo de até 60 milhões de brasileiros, na época em que constituíam 88% de todos os médicos participantes do programa. Mais de 700 municípios tiveram um médico pela primeira vez na história”, diz o documento.

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