Segundo informou a jornalista Mônica Bergamo nesta sexta-feira (16), na Folha de São Paulo, “a eventual paralisação do programa Mais Médicos e o congelamento dos gastos federais na atenção básica de saúde no Brasil, com o teto de gastos, podem atingir até 50 mil pessoas que, sem a assistência necessária, morreriam precocemente, antes dos 70 anos”.
O levantamento foi feito pelo Instituto de Saúde Coletiva da Universidade Federal da Bahia (UFBA), pelo Imperial College, da Inglaterra, e pela Universidade Stanford, dos Estados Unidos, que simularam diversos cenários da saúde pública no Brasil.
“A maioria desses óbitos serão nas áreas mais pobres, aquelas que hoje são cobertas pelos doutores cubanos [que pertencem ao programa Mais Médicos]”, afirma o professor do Instituto de Saúde Coletiva da Universidade Federal da Bahia Davide Rasella, um dos autores do estudo. (Brasil 247)