O jornalista Fernando Brito, editor do Blog Tijolaço, afirma que o comportamento do poder judiciário com relação a Lula é apenas o exercício da maldade. Ele diz: “a ratificação pela Senhora (não me sinto à vontade em chamá-la de juíza) Carolina Lebbos da perversidade da Polícia Federal de Sérgio Moro e impedir Lula de ir ao enterro do seu irmão mais velho é, até para os cegos por outra razão que não seja o ódio mais estúpido, a confirmação de que estamos diante de gente governada pelo ódio mais insano”. E complementa: “Lula está, como as vítimas de Brumadinho, soterrado sob a lama de um Poder Judiciário que acanalhou-se”
Brito compara Lebbos, Moro, Deltan e outros agentes de um poder judiciário paralelo à polícia nazista: “coisa só comparável a campos da Gestapo. Mas há, no fundo, um sentimento maior a motivá-los: o medo. É preciso que Lula, em nenhuma hipótese, seja visto ou ouvido. É preciso que ele morra em vida, na escuridão do silêncio. Não pode ser entrevistado porque influenciaria as eleições, mesmo depois de meses que a eleição ocorreu e levou ao poder um amigo da milícia.”
Brito prossegue: “mas, desta vez, os limites de qualquer coisa que não provocasse nojo e vômito foram ultrapassados. Alegar, como alegou a Senhora Lebbos que a ida de Lula ao cemitério de São Bernardo “poderia prejudicar os trabalhos humanitários realizados na região de Brumadinho” é de uma sordidez que ultrapassa todos as fronteiras do que é vergonha. Lula submeteu-se, inocente, a toda a ferocidade com que o Judiciário o tratou.” (247)