Ricardo Banana

UPAE e HDM incentivam a prevenção do diabetes

Neste 14 de novembro comemora-se o Dia Mundial do Diabetes, que traz como tema do biênio 2018/2019 “Proteja sua família”, fazendo referência ao importante papel dos familiares na prevenção e controle da doença.

Em Petrolina, a Unidade de Pronto Atendimento e Atenção Especializada e o Hospital Dom Malan, ambos geridos pelo IMIP, apoiam a causa e incentivam a prevenção junto aos seus pacientes e a população através do seu trabalho de educação em saúde.

A Federação Internacional de Diabetes almeja essa maior conscientização sobre o impacto do diabetes na família e pede o fortalecimento da rede de apoio às pessoas afetadas. “A gente se engaja sim nessa luta, cientes do nosso papel na assistência, mas também na divulgação da prevenção”, ressalta a coordenadora médica da UPAE, Bruna Spíndola.

Os sintomas do diabetes, geralmente, demoram a se manifestar e, por isso, a maioria das pessoas custa a receber os cuidados adequados. Então, é bom ficar atento e buscar o serviço de saúde se: houver mudança no padrão de alimentação; sede exagerada; infecções frequentes, como na bexiga, rins e pele; feridas com má cicatrização; alteração visual; formigamento nos pés e furúnculo; vontade frequente de urinar; emagrecimento; fraqueza; fadiga; nervosismo e alterações de humor.

O diagnóstico de uma doença crônica, com a qual o paciente vai ter que aprender a conviver o resto da vida, nem sempre é algo fácil. “Então, acredito que o peso dessa notícia diminui quando a família é chamada para ser atuante no tratamento, principalmente no caso de crianças diabéticas”, pontua a diretora de atenção à saúde do HDM, Tatiana Cerqueira.

Em geral, todos os envolvidos (cuidadores informais) precisam se adaptar à nova realidade, pois o acompanhamento do paciente com diabetes implica em boas atitudes diárias. O paciente deve ser auxiliado no ajuste da medicação, alimentação e prática de atividade física, por exemplo. Desse modo, as principais complicações da doença podem ser evitadas.

“Enquanto a cura do diabetes não chega, devemos pensar em estratégias que ofereçam ao paciente uma melhor qualidade de vida e um relativo controle da doença. Para isso, acredito que o envolvimento da família seja essencial e o engajamento dos serviços de saúde também”, finaliza Bruna.

 

Ascom

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