Psicóloga frisa que o profissional deve estar cadastrado no E-psi e Conselho Regional de Psicologia
Quando falamos em terapia, a cena de uma sala silenciosa, com tons claros e um divã surge de imediato à cabeça. Mas, a integração da tecnologia à rotina tem reformulado essa percepção. Hoje, os atendimentos psicológicos pela tela do celular ou computador têm ganhado espaço e adeptos.
A coordenadora de Psicologia da Faculdade UNINASSAU Petrolina, Samara Oliveira, destaca que a modalidade de atendimento respeita normas do Conselho Federal de Psicologia (CFP) e do Conselho Regional de Psicologia (CRP). “Essa nova forma de prestação de serviços psicológicos já acontece há um tempo com a resolução atualizada de 11/2018 e oportuniza o acesso ao profissional”, destaca Samara.
Dentre os serviços que podem ser realizados estão: consultas e atendimentos psicológicos de diferentes intervalos de tempo; processos de seleção de pessoal; utilização de instrumentos psicológicos, devidamente regulamentados por resolução pertinente, sendo que os testes psicológicos devem ter parecer favorável do Sistema de Avaliação de Instrumentos Psicológicos (SATEPSI).
A psicóloga destaca que “a pessoa deve ter atenta ao profissional que procura, pois este deve estar regularmente registrado ao CRP e, também, na plataforma E-psi. A modalidade está em expansão, mas a preferência pelo atendimento presencial ainda é muito forte.
“Na contemporaneidade, o atendimento online ainda não supera o atendimento presencial, mas já é uma possibilidade muito utilizada para quem trabalha viajando de forma constante e para quem muda muito de cidade, devido, principalmente, ao trabalho”, informa.
Samara acrescenta que situações excepcionais geram maior uso do serviço virtual. “Situações, como um momento de isolamento social, tem elevado a procura pelo atendimento online. Seja pela impossibilidade da presença física, seja pelas modificações no estado emocional geradas pelo contexto atual”, pontua.