Ricardo Banana

Março Lilás: HDM chama a atenção sobre a importância do diagnóstico precoce do câncer de colo de útero

Além de contar com o Dia Internacional da Mulher, o mês de março é responsável por acolher um importante movimento de conscientização para o público feminino: o Março Lilás. Este período do ano traz uma reflexão sobre a necessidade de conscientização a respeito do câncer de colo de útero.

Esse é o 3º tumor maligno mais frequente na população feminina e a 4ª causa de morte de mulheres por câncer no Brasil. Como serviço de saúde voltado à saúde da mulher e da criança, o Hospital Dom Malan faz o alerta: o diagnóstico precoce ainda salva vidas.

“O câncer do colo de útero é facilmente prevenível e depende de políticas públicas eficientes que atuem nessa perspectiva”, ressalta o ginecologista/obstetra do HDM, Marcelo Marques.

O câncer de colo de útero é causado pela infecção persistente de alguns tipos do Papalomavírus humano – HPV oncogênicos. A infecção genital do HPV é muito frequente e não causa doença na maioria das vezes. Entretanto, em alguns casos, ocorrem alterações celulares que podem evoluir para o câncer.

“Essas alterações são descobertas de maneira simples durante o exame preventivo, conhecido como Papanicolau, e são curáveis quase que na totalidade dos casos. Nessa perspectiva, um simples exame periódico pode afastar a doença”, informa.

A prevenção primária do câncer deve ser feita com o uso de camisinha nas relações sexuais. Mas, a prevenção mais efetiva está na vacinação contra o HPV para meninas de 9 a 14 anos e meninos de 11 a 14 anos. A imunização protege contra os tipos 6, 11, 16 e 18 do HPV.

“A vacinação e a realização do Papanicolau se complementam como ações de prevenção. É bom salientar que mesmo as mulheres vacinadas, deverão fazer o exame periodicamente a partir dos 25 anos, pois a vacina não protege contra todos os tipos oncogênicos do HPV”, alerta Marcelo.

Em geral, o tumor não apresenta sintomas em sua fase inicial. Mas, com o passar do tempo, a mulher pode notar: sangramento vaginal anormal; dor na relação sexual; dor pélvica e aumento na secreção vaginal. “O ideal é procurar sempre um serviço de saúde quando houver dúvidas”, recomenda o médico.

Início precoce da atividade sexual, múltiplos parceiros, tabagismo e uso prolongado de pílulas anticoncepcionais estão entre os fatores de risco que aumentam as chances da mulher ter câncer de colo de útero, segundo o Instituto Nacional de Câncer.

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