A Associação Movimento Independente dos Policiais Civis (MIPC-PE) divulgou em nota, nesta terça-feira (24), que o Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco (Sinpol), responsável pelo início da greve no Estado na segunda (23), não representa a categoria e que o MIPC é contra a paralisação.
A associação informou que repudia a deflagração do processo de greve iniciado pelo Sinpol, pois segundo o MICPC, houve um desrespeito aos verdadeiros interesses dos policiais civis, desconsiderando a vontade da categoria.
O presidente da associação, Diego Soares, afirma que a greve não passa de uma manobra política, após o racha entre o PT e PSB nas eleições municipais deste ano, e que isso só enfraquece a luta da categoria. “A greve não existe mais. Já foi considerada ilegal e não trará ganho político para os policiais civis”, disse.
Segundo o MIPC, dos 5,8 mil policiais civis na ativa, apenas 1,5 mil estão atualmente filiados ao Sinpol, e no dia da assembleia que deflagrou a greve, cerca de 100 policiais compareceram, sendo a maioria de policiais que não estão mais na ativa.
A nota ainda divulga que muitos policiais estão desacreditados na atual gestão do Sinpol, pois a implantação de um Plano de Cargos e Carreira, e Vencimentos foi considerado ruim para a categoria, resultando em um acordo salarial de 8% de reajuste para o ano de 2012, 8% para o ano de 2013 e 14% para o ano 2014.
Segundo Diego, os reajustes firmados até 2014 entre o Governo e o Sinpol anula qualquer tipo de paralisação. “Hoje, nosso problema não é só de salário, vai além, como a estrutura, equipamentos de trabalho, como colete balístico, munições e armas de fogo, e nosso Plano de Cargos e Carreira”, afirmou.
Haverá uma nova assembleia, na quinta (24), para decidir a volta dos policiais grevistas. “Muitos já voltaram ao trabalho, e há várias delegacias funcionando normalmente”, disse Diego.
Fonte: Petrolina1
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