Gerou grande polêmica nas mídias sociais a comparação da evolução patrimonial dos bens dos candidatos a prefeito de Petrolina Fernandinho Filho e Julio Lóssio. Alguns pontos servem de reflexão para o eleitor que preza pela transparência:
1) Em sua primeira eleição para deputado federal, no ano de 2006, Fernandinho não declarou nenhum bem ao TRE. Julio Lóssio, em sua campanha para prefeito de Petrolina no ano de 2008, declarou bens na casa dos R$ 700 mil, adquiridos através da sua profissão de médico que até hoje exerce.
2) Já em 2010, buscando seu segundo mandato de deputado Federal, Fernandinho apresentou ao TRE em sua página do DivulgaCand um patrimônio de quase meio milhão de reais. Ou seja, o deputado que em 2006 declarou “não possuir” bens, teve uma evolução patrimonial invejável através do exercício de parlamentar.
3) Estamos em 2012 e novamente temos acesso à declaração de bens de Fernandinho Filho e Julio Lóssio. O primeiro, exercendo mandato de deputado federal pelo PSB de Pernambuco, declara agora ter R$ 915.000,00 (repare a evolução financeira deste patrimônio, que era “zero”, e agora, 6 anos depois, está muito perto de chegar a R$ 1 milhão. Já Lóssio, que conseguiu conciliar o mandato de prefeito com cirurgias e consultas particulares, alcançou um patrimônio declarado de pouco mais de R$ 1.700.000,00
4) De ilegal não há nada nas suas declarações nem em suas respectivas evolução patrimonial. Todos sabemos que médicos são bem-remunerados em suas atividades, principalmente quando se trata de um cirurgião-oftalmológico renomado como Julio Lóssio, o primeiro a realizar transplante de córneas no interior do Nordeste. E todos sabemos também que deputados federais gozam de privilégios financeiros, ficam ricos (ou ainda mais ricos) com a atividade parlamentar e não vêem nenhum problema em ganhar a vida através da política. Política com “p” minúsculo, que quando não é usada para melhorar a vida do povo, melhora sim, por que não, a vida dos 513 deputados espalhados em todo o Brasil.
Blog do Banana