Uma das coisas que mais me irrita nas eleições , é ver políticos que já estão exercendo um cargo público eletivo, se candidatarem a outros postos. O exemplo mais comum, neste ano, é ver deputados e senadores que se tornam candidatos a prefeitos. São 77 deles que vão trocar o trabalho em Brasília e as obrigações , para correr atrás de voto, com um detalhe: eles continuam a receber o salário de mais de 26 mil reais, sem ter que trabalhar. Um parêntese: age diferente a deputada gaucha Manoela D’avila , que pediu afastamento para disputar a prefeitura de Porto Alegre. Ela não acha justo receber o salário, sem dedicação exclusiva. Por causa das eleições, nas quais deputados e senadores estão envolvidos, uma vez que eles têm que andar atrás dos candidatos que apoiam, porque depois vão depender deles na eleição geral. O poder legislativo para. De agosto a outubro, serão realizadas só 3 semanas de votações em Brasília. Mas, e daí? O país que pare, porque é tempo de campanha eleitoral, isto é, de promessas, na maioria vazias, de discursos, de abraços, de barulho, cujos custos não são pequenos. É fácil perceber porque a tão necessária reforma eleitoral, não interessa aos parlamentares. Eles estão satisfeitos com o atual modelo, em que disputar cargos, significa permanecer e prosperar na vida pública. O melhor modo de acabar com isso, sabe qual é?… É não votar em quem já está num cargo publico, e se candidata a outro!!!!!
O blog já tinha publicado matéria semelhante. Será que os deputado Fernando Filho vai seguir o exemplo da deputada gaucha Manoela D’avila, que não recebe os seus vencimentos em época de eleição?
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