O secretário Estadual de Meio Ambiente e Sustentabilidade de Pernambuco, José Bertotti, esteve reunido na manhã desta sexta-feira (10 de dezembro), com os prefeitos do Sertão do São Francisco e região, no prédio do Senai/ Fiep, na Avenida Monsenhor Ângelo Sampaio, 267, Vila Eduardo, Petrolina.
Na pauta, assuntos relacionados a política de resíduos sólidos no Estado e os desafios das mudanças climáticas. A visita do secretário atende a um pedido do Governador Paulo Câmara (PSB), que esteve presente na Conferência do Clima da ONU- (a COP 26), realizada no mês de novembro em Glasgow, Escócia, quando o Chefe do Executivo Estadual esteve defendendo políticas ambientais de sustentabilidade para a preservação do meio ambiente no Estado.
O encontro contou com a presença de prefeitos e representantes sertanejos das cidades de Afrânio, Santa Maria da Boa Vista, Lagoa Grande, Orocó, entre outras personalidades, a pesar de convidada a prefeitura de Petrolina, não participou do encontro.
Questionado por esse blogueiro sobre qual a política efetiva do Governo do Estado para eliminar espécies de plantas exóticas, como, por exemplo, o Nim, o secretário destacou que algumas espécies que não são da nossa região, elas são trazidas com uma boa intenção. Para ele o Nim, há algum tempo foi considerado como algo que pudesse combater os insetos, atualmente a história difere:
“Ela (a Nim) não só combate, insetos, também estão matando abelhas responsáveis pela polinização, então o Governo do Estado, tá trabalhando no processo de identificação das espécies que são danosas que ocupam áreas de espécies nativas e quando a gente investe nos projetos de reflorestamento a gente está promovendo, por exemplo, a construção de 36 centros de mudas de produção de viveiros de mudas em parceria com os municípios. Que mudas serão plantadas? Espécies nativas. As nascentes serão reflorestadas com espécies nativas e as exóticas serão combatidas, já que elas causam um dano na sociedade”, pontuou.
O secretário Estadual de Meio Ambiente e Sustentabilidade de Pernambuco, José Bertotti, concluiu ainda ressaltando que “Aquelas espécies com as quais a gente pode conviver que são fontes de biomassa como Algaroba, Eucalipto, dentro de um plano de manejo que não vá prejudicar a nossa caatinga serão utilizadas, mas aquelas sendo exóticas prejudiciais, tem que ser combatidas”.