A Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) tem duas unidades no município de Petrolina: a Embrapa Serviços, Produtos e Mercado (antiga Sementes Básicas) e o Centro de Pesquisa Agropecuária do Trópico Semiárido, hoje, Embrapa Semiárido (antes CPATSA).
Ambas se localizam a 50 km do centro de Petrolina, na zona rural, à margem da BR 428.
A Embrapa Semiária realiza pesquisa para o desenvolvimento da agropecuária em todo o semiárido brasileiro. Contudo, muitos produtores têm reclamado de que o resultado deste trabalho não tem chegado ao seu público-alvo: os agricultores
São tecnologias geradas e/ou adaptadas que poderiam melhorar a vida da população, mas que terminam engavetadas, arquivadas, servindo apenas para quem as pesquisam, ficando os maiores interessados sem se beneficiar de resultados que poderiam ser muito valiosos para quem lida no campo.
Estamos atravessando uma das mais longas secas no Nordeste brasileiro. A Embrapa Semiárido não se prounciou em qualquer momento para informar o que deve ser feito para minorar os efeitos dessa seca inclemente. Sabe-se que existem tecnologias para convivência convivência com a seca, mas o silêncio da unidade é sepulcral.
Poucos têm o privilégio de saber quem é o gestor da Embrapa Semiárido. Não se ouve uma palavra da direção da Embrapa, seja através de jornais, de blogs, das emissoras de rádio e tv, seminários, reuniões, etc. A distância da unidade para o centro da cidade é um fator impeditivo para a visita de produtores, principalmente dos pequenos agricultores. E a Embrapa se fecha ainda mais, pois não vai até às propriedades, para viabilizar a divulgação dos seus tarbalhos junto ao homem do campo.
Então, fica acordado: os agricultores não têm acesso à Embrapa Semiárido e a Embrapa Semiárido não vai até os agricultores… e os trabalhos desenvolvidos se perdem em meio a papeís e gavetas, deixando de beneficiar milhões de brasileiros do semiárido nordestino. E, além da Chefia Geral, existem três chefias adjuntas, sendo uma delas a de Chefia Adjunta de Transferência de Tecnologia. Parece mentira, né? Mas é verdade… É isso aí!
Blog do Banana
3 comentários
Estas declarações não condiz com a verdade, a Embrapa tem sim desenvolvido as tecnologias necessárias tanto para o agricultor da área de sequeiro, como também para o agricultor da área irrigada, na realidade o que acontece é que as políticas públicas não são implementadas por nossos governantes da forma que devem ser. Vc fala que a Embrapa não se manifesta informando o que deve ser feito para minimizar os efeitos da seca, no entanto as tecnologias de convivência com seca, são por demais divulgadas por todos os orgãos de pesquisa, mais uma vez cabe aos governantes implementarem tais tecnologias.
Em relação a distância , a Embrapa está no lugar que deve estar em meio a caatinga, pois as tecnologias chegam aos agricultores, estudantes e sociedade em geral sem que haja necessidade de estar no centro urbano, afinal de contas amigo nós estamos no século 21.
Ao amigo Zeca Tatu, a Embrapa tem seu patrimonio muito bem cuidado, e pessoas dignas que trabalham para gerar tecnologias, que na sua maioria são absorvidas pela sociedade.
O patrimonio ta bem cuidado? Veja o que esta acontecendo com os carros. A turma que esta afundando a Embrapa tem que ir é pra cadeia. Voce não anda de bike, deve andar é de pé, no sol quente.
Chega de esconder a Embrapa e suas tecnologias. O lugar da Embrapa é na cidade, junto do povo, para facilitar o intercambio com toda a sociedade: agricultores, empresarios, estudantes, …
É triste ver aquele patrimônio largado no meio da caatinga. Tenho certeza que custa uma fortuna manter aquela monstruosidade.
Na cidade veriamos quem realmente trabalha ou só esta ganhando na moleza os salarios pagos por nós.