Em 2021, houve mais de 4 milhões de abordagens criminosas no país; principais alvos são instituições bancárias e o setor de cartões
Para tentar diminuir os prejuízos com golpes e fraudes, alguns bancos estão adotando novas estratégias de comunicação com seus clientes, com foco em educação, para ensiná-los a identificar e escapar de abordagens suspeitas. Isso se deve ao fato de 70% dos casos, segundo estudos da Febraban (Federação Brasileira de Bancos), acontecerem por meio de engenharia social, nome dado à manipulação psicológica e comportamental da vítima pelo criminoso.
Levantamentos da instituição mostram que esse tipo de fraude aumentou 165% desde março de 2020, quando começou a pandemia da Covid-19. Nessas situações, o criminoso conta com a colaboração da vítima para o golpe dar certo. Por isso, todo o investimento em segurança da informação feito pelas instituições bancárias nos últimos anos acaba não sendo suficiente para evitar as perdas. O cliente é enganado, fornece informações pessoais ou deposita uma quantia em dinheiro para um desconhecido, por exemplo, e nada disso passa diretamente pelos sistemas dos bancos.